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Serralã fecha portas e deixa 20 trabalhadores no desemprego


A empresa Vasco Costa Sousa, Lda., também conhecida por Serralã, situada na aldeia de Trinta, na Guarda, fechou e deixou 20 pessoas no desemprego. O anúncio foi feito pelo presidente da União de Freguesias de Corujeira e Trinta, Carlos Fonseca, que reagiu com preocupação ao encerramento da empresa que começou a funcionar na década de 60.

Carlos Fonseca reagiu com preocupação ao encerramento da empresa Vasco Costa Sousa, Lda. que produzia mantas e cobertores. “É sempre com preocupação que recebemos este tipo de notícias, até porque num meio pequeno como o nosso, [o encerramento de] uma fábrica que empregue 10 ou 20 ou 30 pessoas faz sempre muita diferença, como é normal”, disse o presidente da União de Freguesias de Corujeira e Trinta.
Com o fecho da unidade, o responsável teme que “haja pessoas que tenham de ir para o estrangeiro” ou que surjam alguns problemas sociais por dificuldades em inserir os desempregados no mercado de trabalho, por falta de oferta.
Aldeia de Trinta já teve cinco fábricas do setor têxtil em laboração, que empregavam mais de 500 pessoas, mas com a crise que nas últimas duas décadas atingiu o setor tem apenas uma a funcionar, que dá emprego a cerca de 30 trabalhadores “Neste momento está apenas uma fábrica a laborar. Não há grandes alternativas para estas pessoas que estão agora no desemprego”, disse o autarca local.
Na base do encerramento da fábrica estarão alegadas dificuldades económicas que se arrastavam” há pelo menos dois ou três anos”, segundo o autarca.
Entretanto, o grupo municipal e a Comissão Coordenadora Distrital da Guarda do Bloco de Esquerda (BE) emitiram um comunicado sobre o fecho da fábrica Serralã.
O BE mostra-se solidário com os trabalhadores e lamenta o encerramento da empresa. Na nota, o partido recorda que, “desde dezembro de 2014, foram vários os momentos de grande tensão que os trabalhadores aguentaram, desde logo um processo de ‘lay-off’, seguindo-se, em 2016, a necessidade de fazerem uma greve de 21 dias e de concentração à porta da empresa reivindicando os salários em atraso, dívida do subsídio de Natal de 2014 e os retroativos de 2011”.

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