PS da Guarda defende eleições antecipadas com saída de Álvaro Amaro
O partido socialista da Guarda defende a realização de eleições antecipadas para a Câmara Municipal com a saída de Álvaro Amaro que concorre nas listas do PSD às eleições europeias de maio. Sobre este assunto, Álvaro Amaro disse que a autarquia continuará a ser liderada pela equipa que o acompanhou nas eleições autárquicas de 2017. “Daqui por dois anos, o povo julgará”, o ainda presidente da autarquia.
Eduardo Brito defende que, com a saída do autarca social-democrata da liderança da autarquia, deveriam ser realizadas eleições antecipadas.
Para o socialista, um ano e meio após a realização das eleições autárquicas que reelegeram Álvaro Amaro, era necessário “voltar a devolver a palavra ao povo”. “A forma de dar o exemplo, é devolver a palavra ao povo. Seria um exemplo notável e a Guarda ficaria no mapa”, afirmou o socialista, que desafiou o PSD local a tomar tal atitude.
O outro eleito do PS, Pedro Fonseca, disse que a saída de Álvaro Amaro da presidência do município da Guarda representa “uma perda significativa para a luta pelo Interior” do país. “Eu vejo a sua integração na lista [do PSD] como uma perda para todos aqueles que estão empenhados nesta luta pelo Interior”, vincou o vereador da oposição. Pedro Fonseca disse ainda esperar que o autarca, sendo candidato às eleições europeias, renunciasse ao mandato, em vez de optar pela sua suspensão.
Álvaro Amaro esclareceu durante a reunião camarária que suspenderá o mandato autárquico na reunião do executivo que terá lugar no dia 22 de abril, após a realização de uma sessão da Assembleia Municipal, que está agendada para o dia 15 de abril.
O autarca explicou ainda que suspenderá o mandato após a apresentação da lista do PSD junto do Tribunal, momento que formaliza a sua candidatura, e logo que seja eleito deputado renunciará às funções de presidente da maior Câmara Municipal do distrito da Guarda. “Eu sou eleito e não sou cabeça-de-lista. Eu suspendo o meu mandato quando for candidato. Eu renuncio ao meu mandato quando for eleito”, sublinhou.
Em relação ao entendimento do PS sobre a realização de eleições antecipadas e sobre a devolução da “palavra ao povo”, o social-democrata explicou que a autarquia continuará a ser liderada pela equipa que o acompanhou nas eleições autárquicas de 2017. “Daqui por dois anos, o povo julgará”, o ainda presidente da autarquia.