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Diretor: Paulo Menano

A Serra da Estrela vale a pena o ano inteiro! Não acredita? Ora veja…


Apesar de ser um destino de inverno famoso, ir à Serra da Estrela no verão e primavera também é uma ótima opção.

Não faltam praias na Serra da Estrela. Acontece que ali nascem alguns dos rios mais importantes de Portugal, como o Mondego, o Zêzere e o Alva, e também vales glaciares, que são os cursos de rio formados com o derretimento do gelo, como o Loriga, Covão do Urso e Covão Grande.

 

Deixamos algumas sugestões de praias fluviais na Serra da estrela:

 

Praia fluvial de Loriga

Coordenadas: 40.327142, -7.679033

 

Com águas puras e cristalinas que brotam de uma nascente na serra, esta praia está rodeada por um ambiente preservado, numa área de relevo acidentado e grande beleza natural. Num lugar de muita tranquilidade e sossego, esta praia possui boas infraestruturas de apoio, oferecendo ainda a possibilidade de praticar diversas atividades de aventura e passeios pedestres.

 

Praia do vale do rossim

Coordenadas: 40°23’59.058″N, 7°35’18.581″W

 

A praia fluvial de Vale do Rossim fica numa lagoa artificial. Uma barragem trava a água no vale que está rodeado de encostas da serra e que nos protegem do vento. À beira da lagoa vemos que a água é límpida e durante vários metros é reduzida a profundidade.

 

Praia fluvial Lapa dos Dinheiros

Coordenadas: 40º 23′ 07.0″ N / 7º 41′ 50.1″ W

 

Localizada em Seia, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela na ribeira da Caniça, encontramos uma praia maravilhosa com um enquadramento paisagístico magnífico sobre a montanha. É conhecida como o Souto da Lapa com notáveis afloramentos graníticos juntamente com um espelho límpido de água que atrai todos os que por ali passam, é a Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros ou Praia da Caniça.

 

Praia fluvial de Vila Cova à Coelheira

Coordenadas: N 40 52.772′ W 007 47.582′  (40.87953, -7.79303)

 

Localizada na margem esquerda do rio Alva, dos limites do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), a praia fluvial situa-se num local com elevada qualidade paisagística, junto à linha de água, cuja beleza e características naturais do local potenciam a utilização do espaço como zona balnear, lazer e recreio.

 

Poço da Broca

Coordenadas:  40°17’33.3″N 7°45’13.9″W

A Cascata do Poço da Broca é uma queda de água destacada pela sua beleza inigualável. Localiza-se na ribeira de Alvôco mais propriamente na Aldeia de Barriosa, em Vide. Esta pequena queda forma a agradável praia fluvial conhecida pela sua tranquilidade.

 

Deixamos algumas sugestões de trilhos e caminhadas pela Serra:

 

Rota do Javali (11km, dificuldade média, circular)

Coordenadas: W: 7º32’14,02″W 40º23’42,85″N

 

A Rota do Javali permite vislumbrar a paisagem humanizada com uma vista panorâmica sobre a Vila de Manteigas, cruzar o interior de florestas magníficas, subir ao topo da ribeira de Leandres e sentir a cascata do “Poço do Inferno”.

 

Rota do Sol (4km, fácil, circular)

Coordenadas: W: 7º32’12.43″W 40º24’10.37″N

 

 

A Rota do Sol deve a sua designação à exposição solar a que está sujeita. É um percurso com cenários distintos e emblemáticos. O caminheiro pode contemplar uma paisagem marcada pela influência de uma agricultura tradicional, com vinhas, socalcos, hortas, lameiros e levadas, e deslumbrar-se com as casas típicas da serra (em xisto ou em granito), e com os caminhos e muros ornamentados e aromatizados pelo rosmaninho.

 

Rota do Glaciar (17km, média, linear)

Coordenadas: Na Vila: 7º32’22,79″W / 40º24’00,70″N Na Torre: 7º36’44.99″W / 40º19’20.04″N

 

 

Finalista das 7 maravilhas naturais de Portugal, o Vale Glaciar do Zêzere faz-se percorrer pelo seu interior ao longo da Rota do Glaciar, desbravando um caminho de singular beleza. O percurso acompanha o refrescante Rio Zêzere, entre quadros que emolduram o azul do céu e o verde do Vale.

 

Rota do Poço do Inferno (2,5 km, média, circular)

Coordenadas: W: 7º31’03,88″W 40º22’24,81″N

 

Ao percorrer a Rota do Poço do Inferno verifica-se um dualismo de paisagem, natural e humanizada, marcada pelo diferente tipo de vegetação, com florestas de folhosas e resinosas, onde os sentidos despertam diferentes emoções ao longo do trilho. Esta cascata natural tem cerca de 10 metros e chega a transformar-se em gelo nos Invernos mais rigorosos.

 

Rota do corredor de mouros (15,5km, média, circular)

Coordenadas: W: 7º30’54.83″W 40º26’31.60″N

 

A Rota do Corredor de Mouros, dotada de uma mística e beleza inquietante, transborda de biodiversidade, possibilitando a descoberta de uma extraordinária variedade cromática e morfológica. Repleto de pontos de interesse atrativos à observação, à prática de atividades de natureza e ao repouso, o trilho oferece a visita à extensa e imponente cumeada do Corredor de Mouros.

 

Rota da garganta de loriga (12km, difícil, linear)

Coordenadas: 40.339831, -7.618965

 

Percurso de montanha numa paisagem imponente e extraordinária. Desde a N339 desce quase 9 km, inicialmente por um caminho largo e pedregoso. A Garganta de Loriga é um vale glaciário com uma sucessão de patamares glaciários em escadaria. A paisagem do vale é bastante ampla, permitindo ver em 1º plano o Covão Boieiro e, num patamar inferior, a barragem do Covão do Meio.

 

Rota da caniça (7 km, média, circular)

Coordenadas: N 40° 22.731′ / W 07° 42.564′

 

 

A rota da Caniça atravessa um vale de relevo acidentado, onde a paisagem mantém um marcado carácter rural. No trajeto, a água é uma presença constante, sendo inúmeros os locais que convidam a um contacto próximo com a natureza. Esta rota desenvolve-se ao longo do vale da ribeira da Caniça, numa paisagem dominada por soutos, pinhais, lameiros, matos e afloramentos rochosos.

 

Ainda tem dúvidas do que a Serra da Estrela lhe pode oferecer? Aventure-se e desfrute das paisagens naturais.