
Carlos Ascensão considera a contestação à construção da Academia de Futebol em Celorico da Beira “inaceitável”
A Associação de Futebol da Guarda submeteu o projeto para a construção da Academia de Futebol distrital.
O projeto foi apresentado à Federação Portuguesa de Futebol e vai ser construído em Celorico da Beira, um local “dotado de uma localização geográfica privilegiada”.
Depois da Associação de Futebol da Guarda comunicar a realização da Academia aos órgãos de comunicação social, eis que surgiu uma grande onda de contestação por ser construída em Celorico da Beira.
O Presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, afirmou num comunicado divulgado à imprensa que “foi confrontado e surpreendido com a decisão da Associação de Futebol da Guarda em submeter à Federação Portuguesa de Futebol a decisão de construção de uma Academia de Futebol em Celorico da Beira”.
A estas declarações reagiu, mais recentemente, o Presidente da Câmara de Celorico da Beira que defende e acredita numa “política descentralizadora de recursos e meios, contra o centralismo de Lisboa e Porto, num país cada vez mais desnivelado, desmentindo e desacreditando a tão propagandeada coesão e solidariedade inter-territorial”.
“Todos nós concordamos não haver razão justa para uma não homogeneidade qualitativa de lugares e de pessoas”, adiantou Carlos Ascensão, refere ainda que “os princípios só valem se os aplicarmos universalmente e não, apenas, quando tal nos convém”, por isso “é inaceitável” esta onda de contestação.
A Academia de Futebol distrital é uma parceria entre o Município de Celorico da Beira e da Associação de Futebol da Guarda que “após vários contactos, muitas solicitações e exigências prévias, a que sempre procurámos dar a melhor resposta, a Associação de Futebol da Guarda, com base em razões de natureza técnica, e não políticas, decidiu, responsavelmente, fazer a sua escolha em função do que avaliou ser o melhor projeto e a melhor resposta, face ao difícil e exigente desafio”, explica então Carlos Ascensão que não pretende “alimentar polémicas”, mas que não percebe “porque não em Celorico da Beira?”.