Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Comunicado do Partido Socialista da Covilhã


O Mais Beiras informação recebeu um comunicado do secretariado da CPC do PS Covilhã, o qual vamos passar a transcrever:

No dia seguinte às eleições legislativas que ditaram uma vitória clara do Partido Socialista a nível nacional, mas também no Concelho da Covilhã, os vereadores eleitos pela coligação de direita, cuja votação ficou em 25%, somados os votos de todos os partidos que a compõem, quiseram dar prova de vida e menorizar a voz da democracia, fazer de conta que nada se passou e desviar as atenções do fraco resultado que obtiveram.

Importaria fazerem uma reflexão interna e perceberem que as propostas que a sua família política tem para os portugueses, e para os covilhanenses em particular, são avaliadas negativamente pelos eleitores, sendo que o seu discurso desajustado da realidade quotidiana dos covilhanenses em muito contribuiu para os resultados.

O ziguezague constante de quem começou por afirmar que a Covilhã estava parada há muitos anos, mas que lá fez os filmes para as redes sociais em frente das obras realizadas, afirmando que, apesar de feitas, eram mal feitas, ou caras, ou sabe-se lá que mais; volta outra vez ao início: nada se fez. Ciclicamente volta a mentira, porque à falta de ideias e contributos válidos para a Covilhã, sobra a maledicência e o apoucar cá dentro e lá fora a nossa terra.

Essa forma de fazer política está gasta e o povo já o afirmou. Por isso, não temos o propósito de reafirmar hoje a obra e os mais de 34 milhões de investimento, os covilhanenses bem o sabem. À falta de propostas para o Concelho, à falta de uma estratégia que vá para além dos patins, sobra apenas tentar apadrinhar as iniciativas do executivo ao estilo: ‘Se não fossemos nós a falar do  assunto, não se fazia’.

Hoje são os postos da GNR que, sabendo que foi este executivo quem os projetou, quem se empenhou em negociar e pressionar o Governo e tendo a certeza que vão ser uma realidade, vêm apadrinhar para, dentro de uns meses, poderem dizer que o mérito é seu.

Para lá da inerente contradição de apadrinhar obras que outros fazem, ao mesmo tempo que se diz que nada se faz, torna-se evidente a falta de um projeto para o concelho, que se baseia na falta de conhecimento, que só se pode explicar por não viverem cá ou porque não saem do mesmo grupo fechado com uma visão da Covilhã reduzida e redutora.

A verdade é que a oposição vive hoje de uma cacofonia histérica nas reuniões públicas dos órgãos autárquicos, procurando afirmar-se com a gritaria e em apoucar o trabalho do executivo municipal, mas sobretudo apoucar a Covilhã que, como é visível e notório, atravessa hoje uma fase de pujante desenvolvimento, investimento público e privado e criação de emprego como já não acontecia há muitos anos.

Para terminar, o Partido Socialista agradece o apoio dos covilhanenses manifestado no voto e espera saber estar à altura das responsabilidades, pelos portugueses e por Portugal.