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Diretor: Paulo Menano

Coreto da Senhora dos Verdes é o segundo destaque do mês de junho em Mangualde


Nesta segunda quinzena de junho, a campanha «Mangualde, o nosso património!» destaca o Coreto da Senhora dos Verdes. Promovida pela autarquia, esta campanha tem como objetivo aproximar a população do património mangualdense do mais belo que existe no concelho. Com esta campanha todos ficam mais próximos do vasto esplendor patrimonial do concelho. Nesse sentido, continua a ser colocada, nos meios digitais do município, a informação sobre o monumento/património apresentado. CORETO DA SENHORA DOS VERDES Terão sido inúmeros os concertos que a Banda Filarmónica de Abrunhosa-a-Velha efectuou no coreto erguido nas imediações da Ermida da Senhora dos Verdes. Palco próprio e de excelência para as bandas filarmónicas, permitindo uma disposição em semicírculo dos músicos, chegaram às cidades, vilas e aldeias de Portugal com o Liberalismo, aqui iniciado em 1820. Etimologicamente, a palavra coreto poderá ter origem no latim “chorus”, ou no “khorus” grego, cujo significado era “dança”. Não é despicienda a hipótese de radicar no termo italiano “coretto”, ligado ao conceito de quiosque. O coreto português inspira-se nos modelos dos jardins franceses. Representam e simbolizam o acesso gratuito do povo à arte e à cultura, proporcionado pelas mentalidades políticas abertas pelo Liberalismo dos princípios do século XIX. Construído sob forma octogonal, em granito, o coreto da Senhora dos Verdes é resguardado por gradeamento em ferro ligado a oito pilares metálicos que, elevando-se, suportam a cobertura, igualmente metálica. Faz jus à “arquitectura do ferro”, tão em voga há dois séculos. No amplo painel de azulejos, bordejado por motivos florais pintados, pode ler-se na inscrição que foi a Irmandade de Nossa Senhora dos Verdes, criada em 1608, que o mandou construir, no ano de 1932. Coordenadas geográficas: 40º 34.287’N; 7º 39.400’0 António Tavares, Gabinete de Gestão e Programação do Património Cultural da CMM Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos anos. A título de exemplo, já foram destacados os Refrigerantes Condestável de Abrunhosa do Mato, os Bordados de Tibaldinho, a Casa dos Condes de Mangualde, a Fonte de Ricardina, vestígios arqueológicos ao tempo do Império Romano em Pinheiro de Tavares, a Capela de São Domingos de Ançada, a Carvalha, a Capela de Santo António em Mesquitela, a Fundação de Nossa Senhora da Saúde de Cunha Alta, os símbolos maçónicos e o Solar de Santa Eufémia. Mais recentemente, estiveram em destaque o Santuário de Santa Luzia, em Freixiosa; a Casa de Darei, na aldeia de Darei, freguesia de Mangualde, a Igreja Matriz de Várzea de Tavares, a Calçada Romana de Mourilhe; a Igreja de São Pedro de Cunha Alta; e a Capela de São Sebastião, em Santiago de Cassurrães, a Alminha de Tabosa, a Capela de São Domingos de Vila Mendo, o Pontão da Amieira, em Quintela de Azurara, o Depósito da Cruz da Mata, a “Senhora da Graça, ou do Alqueve – Fortaleza de Deus?”, o Portal Quinhentista de Pinheiro de Tavares, as Estelas funerárias de Abrunhosa do Mato, o Chafariz da Cunha Baixa e o Pastel de Feijão.

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