
Entrevista com Eduardo Cavaco, candidato à Câmara Municipal da Covilhã
Eduardo Cavaco é candidato à Câmara Municipal da Covilhã nas autárquicas deste ano, pelo CDS-PP/IL. Em entrevista ao Mais Beiras Informação, explica os motivos da candidatura, o projeto que tem e no que se diferencia nesta corrida.
1. Quais os motivos da sua candidatura a estas Autárquicas e quais os pilares da mesma?
Os motivos da minha candidatura são: poder retribuir à Covilhã e ao concelho tudo aquilo que me deu; apresentar formas diferentes de abordar as questões; apresentar um projeto livre, independente, com energia, ambição e estratégia. Quanto aos pilares da minha candidatura são cinco: + população, + salário, + habitação, + creches e + parques e jardins. A estes, associam-se sete eixos estratégicos, a saber:
1. Progresso — Desenvolvimento económico e coesão territorial;
2. Viver — Habitação, mobilidade, segurança e infraestruturas;
3. Cuidar — Participação cívica, social e saúde;
4. Aprender — Educação e inovação;
5. Transformar — Cidades inteligentes, sustentabilidade e ambiente;
6. Descobrir — Cultura e turismo;
7. Impulsionar — Associativismo, juventude e desporto.
2. O que considera ter de diferente relativamente aos outros candidatos?
Sou livre e independente. Tenho vasta experiência e conhecimento no mundo académico, como professor universitário; no movimento associativo, com mais de 43 anos ligado a várias associações; ampla experiência na área cultural, onde já lancei dezenas de projetos; sou organizador e mentor de grandes iniciativas, festivais e encontros; estou sempre no terreno e próximo das pessoas.
3. Quais os setores/áreas/investimentos que considera importantes impulsionar ou melhorar no município?
As áreas prioritárias são as referidas nos meus cinco objetivos: + população, + salário, + habitação, + creches e + parques e jardins. Para cada uma delas temos várias equipas, num total de mais de oitenta pessoas, que estão a dar um contributo decisivo para o programa desta candidatura. Os sete eixos acabam por dar resposta às necessidades mais importantes para a cidade e para o concelho da Covilhã.
4. Qual a análise que faz aos últimos quatro anos do município?
Posiciono-me de forma positiva nesta candidatura. O que posso dizer a todos é que o que está bem é para manter, continuar e, se possível, melhorar. No entanto, quem me conhece sabe que vou fazer diferente. Acredito que é possível sonhar com uma cidade e um concelho de futuro.
5. Falando de um município localizado num concelho situado no Interior, que políticas acredita serem necessárias implementar pelo Governo para diminuir o despovoamento e a desertificação desta região? O que pode inverter este rumo ou onde estão as potencialidades de crescimento?
O Interior não é uma fatalidade, mas uma oportunidade. Precisamos que o Governo aposte no programa de revitalização da Serra da Estrela, nos acessos ao litoral como, por exemplo, a conclusão do IC6; na construção de novas barragens, porque há muita água desperdiçada que corre serra abaixo em direção ao mar. É essencial implementar incentivos fiscais para que novas empresas se fixem na região. É igualmente necessário estabelecer um contrato-programa com a UBI, para compensar o subfinanciamento de anos, permitindo-lhe apostar mais na inovação e em novos projetos. Olho para a Covilhã e para o seu concelho e vejo apenas potencialidades a todos os níveis. Acredito que, comigo à frente da Câmara, vamos transformar a Covilhã numa cidade de futuro, onde todos possamos ser felizes.