Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Guarda Unida Desportiva reivindica isenção


O Mais Beiras Informação recebeu um comunicado da Guarda Unida Desportiva a reivindicar a arbitragem, o qual iremos passar a transcrever na sua totalidade.

“Quem não se sente não é filho de boa gente”, diz o ditado popular e o Povo também refere que “não há coincidências”. Apesar disso, verificamos que são mais que muitas as situações em que o GUD é prejudicado, menosprezado e intimidado nos diversos campeonatos distritais.

Assinale-se, em abono da consideração que nos merecem os árbitros, que, apesar dos maus resultados registados com a equipa de iniciados no campeonato nacional de sub-15, nada temos a apontar à ação das equipas de arbitragem nesses jogos. Infelizmente, o mesmo não podemos dizer relativamente aos campeonatos distritais onde verificamos dualidade de critérios, nomeadamente ao nível disciplinar, com expulsões atrás de expulsões, onde se destaca o vermelho direto a um jogador sub-12, na última jornada, por reivindicar a marcação de uma falta.

De facto, são por demais evidentes quer na ação, quer na postura corporal e comportamental, do condicionamento de alguns árbitros, não querendo o GUD acreditar que haja qualquer premeditação para que os jogos não sejam decididos pelos jogadores de ambas as equipas intervenientes. No entanto, como também diz o Povo “quem não quer ser lobo não lhe veste a pele”. A corroborar a nossa indignação estão vários testemunhos e os registos vídeo de jogos.

Por outro lado, não se compreende como pode haver equipas em campeonatos distritais, em que aqueles que disputam o primeiro lugar chegam a ter quatro jogos em atraso. Onde está a verdade desportiva, quando uma equipa cumpre o calendário pré-definido, tendo jogado 13 partidas, faltando 4 para concluir o campeonato, e outra realizou só 9 jogos, faltando-lhe disputar 8? Que regulamento, que respeito pelas equipas, que enquadramento se pode encontrar para tal situação de um campeonato que termina a 3 de abril? Quem autoriza esta situação?

A prática desportiva das crianças e jovens deve ter uma vertente pedagógica e pautar-se por condutas íntegras de todos os intervenientes, não querendo com isto branquear algum comportamento menos correto de algum dos nossos atletas.

Por tudo o que atrás foi dito exigimos rigor e respeito, por nós, pelas competições e pela verdade desportiva.