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Diretor: Paulo Menano

História da Biblioteca da Mêda


Mais antigas que os próprios livros, as bibliotecas nasceram como lugares misteriosos, exclusivos apenas a uma parte da população. Com o tempo, esses espaços foram ampliando, e hoje em dia é difícil encontrar uma cidade que não tenha uma biblioteca pública.

A Biblioteca Fixa nº 102 da Fundação Calouste Gulbenkian da Mêda foi inaugurada em 27 de Setembro de 1965, era presidente da Câmara Municipal Miguel António Costa. Localizava-se num espaço contíguo ao edifício da Câmara Municipal, como se pode observar no desenho da autoria do Sr. Eduardo Moreira.

Já na altura e em apenas três meses nesse ano, foram requisitados 871 livros, 673 dos quais da área da Literatura. A importância da biblioteca para a preservação e conservação do conhecimento é inquestionável.

Surge mais tarde, a biblioteca como a conhecemos hoje, um moderno edifício localizado no Bairro do Barrocal, na Avª Cidade Nova, nº 102,  e insere-se num complexo que envolve a Casa Municipal de Cultura e as suas valências de auditório multiusos, estúdio de cinema, galeria de exposições, salas de formação, convívio e formação. Um espólio de cerca de 25 mil livros, em que se incluem oito mil volumes doados pelo Dr. Augusto César de Carvalho, benemérito,  antigo Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal da Mêda e ex-Governador Civil da Guarda.

As bibliotecas exercem um papel social determinante para a inclusão dos indivíduos na cultura da “Era da informação”. As bibliotecas são muito mais do que simples depósitos literários. São espaços de encontro e de exercício da cidadania. E a união de todas essas funções, que giram em torno do livro mas que não param nele, faz com que as bibliotecas sejam tão importantes.

Fotografias da inauguração, cedidas por Carlos Pedro, retiradas do arquivo fotográfico do seu pai, António Luís Pedro.