JSD toma posição sobre candidatura de Sérgio Costa
“Fomos surpreendidos esta semana com a demissão de Presidente de Concelhia, desfiliação de militante e sobre o anúncio de uma candidatura independente à Câmara Municipal da Guarda liderada por Sérgio Costa.” afirmou a JSD Distrital da Guarda em comunicado.
A Distrital considera “um ato de sobranceria, de falta do controlo do ego e de desrespeito para com os militantes e simpatizantes do PSD. Dificilmente estará a pensar pela própria cabeça porque se pensasse não cometeria um ato tão lesivo para os interesses do partido. Esta decisão é o culminar de um conjunto de ações pouco coerentes que resultam numa forma rasteira de fazer política”.
“Tendo sido eleito nas listas do PSD em 2013, passou o último ano a dar como dele obras e realizações que foram de toda uma equipa, vivendo do passado enquanto vereador com pelouros. Uma atuação triste, já que só vive do passado aquele que nada tem para dar no futuro. Mesmo sendo, com toda a legitimidade, presidente de Concelhia insistia num discurso tóxico que só prejudicou a imagem do PSD na Guarda, entrando numa guerra que prejudicou todas as partes e até ele próprio. Depois do anúncio da candidatura, estamos convictos que Sérgio Costa ainda não teve capacidade de fazer essa leitura política. Acusava o executivo municipal de não cumprir o programa eleitoral “sufragado em 2013 e reforçado em 2017”, incitando o amor ao PSD e aos programas eleitorais como a grande motivação para tal conduta. Parece que essas declarações tiveram efeito boomerang, já que esse
amor não sobreviveu ao auto-encanto que sente quando se olha ao espelho, restando apenas saber quem é que estará por detrás a segurar esse espelho”, afirmam ainda.
Em forma de crítica, a JSD “lamenta que um ex-dirigente desta estrutura de juventude tenha chegado à idade adulta a dar um tão mau exemplo à militância e, particularmente, aos jovens que com exemplos como este dificilmente se aproximam da tão nobre causa da política. Não nos revemos nesta maneira de fazer política. Queremos pautar-nos pela seriedade, pela honestidade e pelo sentido de missão, nunca por ambições pessoais”.
“É imperativo fazer notar que Sérgio Costa não é independente. Poderá sê-lo, se a sua candidatura efetivamente se concretizar e conseguir chegar ao fim. É, na verdade, um eleito do PSD como todos aqueles que constituíram as listas de 2017. Se Sérgio Costa se demite da sua militância do PSD, também se demite da função de eleito do PSD. Por essa tão simples razão, a JSD Distrital da Guarda exige que Sérgio Costa se demita, com efeito imediato, das suas funções como vereador eleito pelo PSD na Câmara Municipal da Guarda.”, terminam.
