
Museu da Covilhã recebeu mais de 15.500 visitantes nos dois primeiros anos
O Museu da Covilhã (MC) celebra no dia 3 de agosto dois anos de funcionamento, tendo já ultrapassado um total de 15.500 visitantes e registado um crescimento da afluência, entre o primeiro e o segundo ano.
De agosto de 2021 até agosto de 2022, este espaço cultural registou 6.654 visitas, número que aumentou para 8.846, entre agosto de 2022 e agosto de 2023.
Além de Portugal, os visitantes chegam de países tão díspares como Alemanha, Angola, Argentina, Bangladesh, Bélgica, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Canadá, China, Cuba, Equador, Espanha, França, Holanda, Hungria, Índia, Inglaterra, Israel, Itália, Japão, Lituânia, México, Nova Zelândia, Polónia, Turquia, Ucrânia ou Venezuela.
Para a Vereadora da Cultura, Regina Gouveia, “os resultados alcançados refletem claramente a qualidade do Museu da Covilhã como projeto museológico e espaço cultural, confirmando o sucesso da aposta do Município na acessibilidade como estratégia fundamental”.
Salientar que este espaço cultural tem sido reconhecido como exemplo de referência na inclusão de públicos com limitações a vários níveis, pela qualidade do seu projeto e pela priorização de questões relacionadas com a acessibilidade. Foi galardoado como Melhor Museu do Ano 2022, pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia. A somar a esta, que é uma das principais distinções atribuídas a museus nacionais, foi ainda reconhecido com as Menções Honrosas nas categorias de “Melhor Filme” e de “Informação Turística”.
2º aniversário: Para assinalar o segundo aniversário, o MC irá desvendar alguns dos seus segredos. A ação intitula-se “Shiu! Os segredos do Museu…” e pretende, ao longo da próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, desenvolver diversas visitas com inclusão de peças em reserva, orientadas pela Coordenadora do Museu.
A título de exemplo, o visitante poderá ver o original do Foral Manuelino da Covilhã, datado de 1510, que se encontra à guarda do Arquivo Municipal e cuja réplica tátil faz parte da exposição permanente do MC.
No mesmo dia, serão desvendados dois outros segredos: as maletas pedagógicas do Museu. Trata-se de dois conjuntos de materiais lúdico-pedagógicos desenvolvidos pelo C3D, espaço maker da Covilhã, cidade do design, que irão incrementar o Serviço Educativo. Estes instrumentos são dirigidos a todos os públicos e adaptáveis a qualquer idade, centrando-se na coleção expositiva em geral e no “Tesouro da Borralheira” em particular. As visitas podem ser agendadas através do número 275 330 665.
Lembrar ainda que o MC foi também escolhido como local de conferências e filmagens de distintos projetos, como Odisseia Nacional Teatro D. Maria II, Projeto Talkie Walkie e Alma Serrana, além de parceria com alguns projetos, designadamente o “Azulejar”.
Acolheu igualmente a apresentação de livros como “Queijeiras, as guardiãs da montanha” e o debate informal do “Movimento Democrático de Mulheres”.
Ao longo dos dois anos, foram muito variadas as iniciativas realizadas, das quais se continuam a desenvolver as tertúlias culturais “MC2: Movimentos Culturais Coletivos”, a peça em destaque “In Loco” e a apresentação de documentários.
Além de lares, escolas, grupos e associações de todo o País, o Museu recebe sistematicamente visitas inesperadas, como da ACAPO – Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal, e participa em ações fora de portas, nomeadamente em “O Museu Vai à Escola”, o Encontro Internacional “Desenvolvimento Comunitário e Museus-Não-Museus” e “APOM em Movimento”.
Foram também muitos os especialistas e investigadores que passaram pelo Museu da Covilhã, seja no âmbito de visitas de investigação e estudo ou de conferências, sendo de salientar nomes como António dos Santos Pereira, António Pinto Pires, Carlos Cipriano, Elisa Calado Pinheiro, Frederico Francisco e Maria José Pimenta Ferro Tavares.
O MUSEU: Localizado no centro da cidade, o Museu da Covilhã consubstancia um serviço municipal gratuito e acessível a todos os públicos. Instalado num edifício projetado por Ernesto Korrodi no princípio do século XX, o Museu aborda cronologicamente as diferentes épocas de ocupação do território do concelho, seja através da implementação de tecnologia inovadora no percurso museológico, de textos, mobiliário e materiais acessíveis, ou de formas expositivas multimédia, imersivas e multissensoriais. É um espaço público central, com um projeto museográfico que contemplou critérios de acessibilidade, permitindo aos diferentes públicos usufruir dos conteúdos apresentados, independentemente das suas limitações. Encontra-se aberto de terça-feira a domingo, nos períodos 10:00-13:00 e 14:00-18:00.