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Diretor: Paulo Menano

“ Quando todos pensam da mesma forma, ninguém está a pensar.”


“ Quando todos pensam da mesma forma, ninguém está a pensar.”

Walter Lippmam

Considerando a hipótese de estar farto ser estranho da sua parte que procura pensar por intermédio do pensamento dos outros: tribunos, virtuosos, curas da paróquia, iluminados sociais e políticos que falam de moralidade e de ideologia, os quais passam de declarações descritivas para as prescritivas, reflita sobre o seguinte:

Já é tempo de  libertarmo-nos dos maus hábitos irritantes, sobre isto e aquilo que nos impede de pensar pela nossa cabeça: use-mo -la para desafiar o poder da sabedoria dos outros!

Mas,o que quer realmente dizer com o estar farto de passar a vida a comer gelados com a testa?!Se os come é porque não pensa, ou seja, está com o pensamento paralisado, entorpecido e revela pouca inteligência: “Oh, a casa está pegando fogo!”

Claro que lhe podem dar a sua opinião, justificar as posições (ir) razoáveis e que o convençam que tem razão, mas a de quem opina sobrepõe-se, porque “tem de”, “deve”, “devia” e etc. E chegado a aqui, tem de tomar uma decisão: ou “come a cenoura todos os dias” ou começa a pensar e alcança o nobre estatuto de ovelha negra…

Conserte-se de uma vez por todas! Se não conseguir mudar de ideias, não está a usar a sua mente!

Porque é que algumas das nossas atitudes não são alteradas? Mesmo estando apoiadas a princípios pouco ou nada fundamentados. A maioria das pessoas tem medo de opinar e observa o comportamento dos outros para saber avaliar o que é ou não aceite, mas isso não justifica a negação de pensar por si mesmo. Não tenha medo da pressão que lhe é feita quando não está de acordo com a opinião predominante e muito menos ter a tendência para esconder a opinião com medo de exposição de grupo …Não refletimos quando somos guiados e quando se acredita que é uma minoria as pessoas tornam-se silenciosas.

Nunca deixe de partilhar o seu pensar e a sua opinião. A vida é breve!

Faça uso da “ guilhotina de Hume”, lâmina imaginária que separa o mundo dos factos do mundo dos valores. Não temos que aceitar o pensar do outro como juízos de valor, nem opinião emocional. Porque quem prescreve procura validação da sua opinião/autoridade.

Você pode descobrir tudo sozinho!

Carlos M.B. Geraldes PhD