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Plataforma Pela Reposição das Scut na A23 e A25 marca protesto para 15 de maio


No âmbito da luta contra as portagens, a Plataforma Pela Reposição das Scut na A23 e A25 vai realizar nova ação de protesto a 15 de maio, na fronteira de Vilar Formoso.

A tribuna pública transfronteiriça será organizada pelas 11:00 do dia 15 de maio, uma quarta-feira. Em conferência de imprensa, Luís Garra, da União de Sindicatos de Castelo Branco, destacou que a iniciativa se realiza em época de pré-campanha para as eleições europeias do dia 26 de maio, porque os promotores pretendem colocar na ordem do dia o assunto da abolição das portagens nas autoestradas A23 e A25. “Para que se entenda que esta ação também visa colocar o debate sobre as portagens no Interior, no centro do debate político para as eleições europeias”, justificou o responsável esta segunda-feira na Guarda.
A ação, sendo uma tribuna pública, “é uma tribuna onde as várias organizações que a ela venham a aderir poderão usar da palavra”. “Neste momento temos garantida a adesão das várias organizações sindicais que integram o Comité Sindical Inter-regional de Castilha e Leão, Beiras e Nordeste de Portugal, que é composto pela CGTP e UGT de Portugal e pelas Comissiones Obreras e UGT Espanhola”, acrescentou. O responsável garante que “estas quatro organizações reuniram e estão em consonância com os objetivos da ação”.
“Nós estamos plenamente conscientes de que o problema das portagens é um problema económico, é um problema social, e é nesse sentido que insistimos na necessidade da abolição das portagens mesmo que através de reduções progressivas”, defendeu.
No mesmo encontro, foi também feito o ponto de situação dos resultados obtidos até ao momento, tendo a Plataforma concluído que as reduções nas portagens aplicadas pelo Governo são insuficientes: “As descidas [das portagens] para as empresas já fazem alguma diferença”, mas “é curto aquilo que se tem vindo a passar até aqui”, disse José Gameiro, da Associação Empresarial da Beira Baixa (Castelo Branco).
A opinião é partilhada por Pedro Tavares. O responsável pela Associação Empresarial da Região da Guarda, também considera que os descontos em vigor “são insuficientes”.

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