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PSD justifica abstenção no orçamento de Seia pelo esforço da redução de despesa


A vereadora do PSD na Câmara Municipal de Seia, Fabíola Figueiredo, justifica a abstenção na votação do orçamento municipal para 2020 por considerar que “existiu algum esforço em procurar reduzir despesas”. A Câmara liderada por Filipe Camelo tem um orçamento no valor de 27,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9,2% relativamente ao de este ano.

“Apesar de este orçamento muito ser sobreponível com o anterior, fruto obviamente de todo o passivo feito pelo Governo Socialista até aqui e de opções de investimento que na sua maioria não se coadunam com as nossas, consideramos que, em relação ao orçamento 2019, existiu algum esforço em procurar reduzir despesas, nomeadamente ao nível da logística camarária existente atualmente relacionada com os recursos físicos e humanos”, justificou a vereadora do PSD.
Segundo Fabíola Figueiredo, verifica-se ainda “um incremento orçamental no apoio à captação de tecido empresarial, apesar de ainda longe do desejável, nomeadamente no incentivo aos jovens a este nível”.
Acrescenta que o PSD “analisa sempre a sua posição de forma construtiva orçamento a orçamento”, pois “o seu compromisso é, acima de tudo, com a população do concelho de Seia”.
“No entanto, como salientámos, uma fatia assinalável do orçamento continua a englobar consultadoria e trabalhos especializados e outros, que sabemos ser difícil discernir a que se destinam exatamente. Igualmente uma fatia importante dos projetos a concretizar têm os fundos comunitários como principal apoio. Apesar do PSD em vários deles ter assinalado os défices de concretização e dúvidas futuras de retorno económico estrutural, são projetos a não recusar o seu desenvolvimento apenas porque estamos na oposição, pois também possuem características positivas”, refere.
O orçamento municipal da autarquia presidida por Carlos Filipe Camelo (PS) foi aprovado por maioria na reunião do executivo de terça-feira, com o voto contra do movimento independente Juntos Pela Nossa Terra (JPNT) e a abstenção do PSD.
O vereador do JPNT Tenreiro Patrocínio justifica o voto contra por se tratar de “um orçamento de continuidade num caminho que não seria, nem é, o que o movimento independente” entende “como o correto”.

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