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Diretor: Paulo Menano

Restaurante “Espelho D’Água”, em Tondela, é o refúgio ideal para disfrutar de uma refeição diferente à beira-rio


O Restaurante Espelho D’Água, localizado em Caparrosa, Tondela, é o refúgio ideal para disfrutar de uma refeição demorada à beira-rio, num espaço em conexão com a natureza, onde pode sentir a brisa suave que alivia qualquer raio mais quente, ou até mesmo para prolongar a sensação de férias, mesmo em dias em que as nuvens se escondem.

Este novo espaço com um conceito totalmente inovador abriu as suas portas no dia 7 de setembro, os seus proprietários são José Carlos Rebelo e Ana Rita Pereira que gerem uma empresa de atividades turísticas que convida vários pontos do país a visitarem a zona do Caramulo, mais propriamente a zona do Parque Natural Vouga Caramulo- Vouzela.

Para complementar este conceito decidiram também adicionar a parte hoteleira e, hoje, contam já com quatro restaurantes. “O conceito é sempre direcionado a restaurantes diferentes dos conventuais, a pensar no turista e despertar curiosidade para virem conhecer a nossa região e provarem aquilo que temos de melhor- não só as paisagens e o património, mas também a parte gastronómica”, conta José Rebelo.

O restaurante “Eira dos Sabores” é direcionado à vitela de Lafões e trabalha exclusivamente com esse produto. “Sabores no Espeto”, também localizado em Vouzela, é um conceito de degustação de carnes Lafões em formato rodízio, desde o porco serrano ao frango do campo de Oliveira de Frades. É na Aldeia de Souto Bom que se situa o terceiro restaurante, o “Refúgio 3 Sabores” que só funciona ao fim de semana, conta com uma ementa fixa de degustação de três sabores da Serra do Caramulo, que consiste em “vivenciar os tempos dos nossos antepassados” – três entradas quentes, três pratos quentes e três sobremesas, pratos esses que fazem os clientes voltar ao “tempo da matança do porco, do cabrito e do borrego”.

A razão desta quarta aposta está ligada ao todo-terreno turístico “quatro por quatro” – quatro conceitos, quatro experiências, nenhum restaurante é igual. O Espelho D’Água é um conceito de cozinha aberta, das 10h00 às 22h00.

Contam com petiscos e cinco pratos principais e, ao fim de semana, apostam no leitão assado e petiscos variados incluindo as famosas Sandes de Leitão. Para além desta oferta têm também pratos vegetarianos e sugestões “light”.

Há ainda o elemento surpresa com a degustação de oito sabores, que os clientes não sabem quais são, ideal para surpreender os amigos e a família.

No inverno querem apostar na “Gelataria de Inverno” com sobremesas não tão habituais de encontrar na zona.

O restaurante abriu há pouco tempo, mas o feedback “está acima da expectativa” como nos diz José Rebelo. “Em tom de brincadeira, costumo dizer aos clientes que se ouviram falar (do restaurante) é porque ouviram falar bem, caso contrário, não estariam sentados à mesa e, por isso tentamos não falhar com essas expectativas”.

Questionado sobre as dificuldades em abrir mais um negócio em tempos economicamente conturbados, como os que estamos a atravessar, José Rebelo confessou “quando alguns acreditam que devem travar eu acredito que devo acelerar e até à data de hoje tem corrido bem. Acho que quanto maior oferta houver maior é a procura e maior é a diversidade do cliente que vem aqui. O cliente que vem, procura fazer uma refeição num dia diferente, num espaço diferente e nós temos de ter essa oferta”, disse.

Ao sucesso dos seus quatro restaurantes associa vários fatores, “dedicação, sorte, qualidade, localização e experiência. Refere ainda “quando me meto num projeto tenho de acreditar nele. Os meus funcionários, em tom de brincadeira, dizem-me que eu sou o idiota da empresa, estou sempre com ideias, nós temos de fazer a nossa casa, as pessoas têm de nos visitar pela nossa qualidade, pelo nosso serviço e diferenciação, e eu acredito nessa diferença”.

Seja pela qualidade, ambiente ou tranquilidade, este é um espaço que convida a parar, relaxar e saborear. À noite, as luzes ligam-se, sente-se a água a correr e, um simples café na esplanada “é qualquer coisa de fantástico”.