Jovens da Distrital do BE, JSD e JS da Guarda numa nota de repúdio conjunta
“Jamais Nos Calarão”, é o nome da nota de repúdio conjunta dos jovens da distrital do BE, JSD e JS da Guarda, contra a Assembleia Municipal da Guarda, publicada dia 5 de março.
Pode ler-se em comunicado que “temos assistido, em todas (Assembleias Municipais), ao regular condicionamento dos/as deputados/as, principalmente das mulheres e dos/as jovens. Aos/às mais jovens, dirige-se, frequentemente, num tom de superioridade, quase questionando o mérito ou o lugar destes/as no plenário.”
Nesta nota de repúdio os jovens referem ainda “Ali, defendem-se os interesses do poder instalado e não os interesses da Guarda, que elegeu os/as deputados/as. É impossível o debate. É impossível fazer política. Já por várias vezes pudemos constatar o péssimo serviço que se presta à Guarda, ao plenário e à Democracia.”, sendo que apontam ainda o facto de “José Relva não domina o Regimento, não conhece na totalidade as leis que invoca, brinca
com as Moções e com a vontade soberana da Assembleia, alterando-as, bem como à ordem de trabalhos, visa deputados/as individualmente – condicionando-os/as aos gritos, de dedo em riste -, e usa dois pesos e duas medidas na distribuição dos tempos e na avaliação de declarações de voto.”
Pode ler-se ainda que o presidente da assembleia municipal da Guarda pode ser ouvido “fazendo comentários desadequados e proferindo mesmo palavrões ao microfone, quando é abordada a moção aprovada sobre a realização de uma Assembleia Municipal Extraordinária no dia 25 de Abril.”
Com esta nota de repúdio os jovens das concelhias distritais querem respostas para as seguintes perguntas: “para além de ser um mero peão do Movimento PG, o que é que José Relva tem feito à frente dos destinos da Assembleia? Com esta postura, tem condições para exercer um cargo desta responsabilidade? A população da Guarda, independentemente da sua cor política, revê-se nesta forma de estar? Temos sérias dúvidas.”
