Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Cerca de 400 protestaram na Serra da Estrela contra a exploração de lítio


Cerca de 400 pessoas participaram este sábado, 24 de agosto, numa ação organizada por um grupo de cidadãos e associações ambientais contra a exploração de lítio em Portugal. O protesto decorreu na Torre, o ponto mais alto da Serra da Estrela, e consistiu na criação da mensagem “Não às minas. Water is life [A água é vida]” e no desenho da “árvore da vida”, com o recurso aos corpos das pessoas, que foram filmados com um ‘drone’.

A ação, que decorreu no ponto mais alto de Portugal continental, consistiu na criação da mensagem “Não às minas. Water is life [A água é vida]” e no desenho da “árvore da vida”, com o recurso aos corpos das pessoas, que foram filmados com um ‘drone’.
Na iniciativa participaram cerca de 400 pessoas, segundo a organização, sendo a maioria estrangeiras, e também representantes de associações ambientalistas e movimentos cívicos e do partido ecologista Os Verdes.
Segundo os promotores, a mensagem visual irá ser divulgada internacionalmente “para ampliar as vozes dos milhares de cidadãos e grupos ambientais do centro e norte do país que estão contra a mineração de lítio e outras substâncias à porta das suas residências”.
A iniciativa foi promovida pelas organizações Awakened Forest Project e Wildlings, com o apoio de outras entidades como a Tamera, Teia da Terra ou Linha Vermelha.
De acordo com Raquel Perdigão, da organização, a ação é “uma chamada de atenção para todos os contratos [de explorações de lítio] que estão prestes a serem assinados” em Portugal.
Raquel Perdigão explicou que a exploração de lítico acarreta “riscos sociais, económicos e ambientais”, destacando a poluição devido às emissões de CO2 (dióxido de carbono) e de lençóis freáticos e preocupações com “a desflorestação das áreas que poderão sofrer essa extração”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.