
Carlo Chaves Monteiro garante reconstrução da Torre Velha
O candidato considera que a recuperação da Torre Velha no Torreão é fundamental para o plano estratégico do turismo para a cidade. Está também previsto no programa a criação do “Festival de Verão 1056 da Juventude” e do “Festival de Inverno 1056 de Música Clássica”.
A candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027 é outra meta apresentada pelo social-democrata.
Carlos Chaves Monteiro, presidente da Câmara da Guarda e candidato do PSD ao próximo mandato, promete a reconstrução da Torre Velha, no Torreão. “Iremos devolver à Guarda um espaço histórico e cheio de significado, dentro das muralhas da cidade no limite da zona histórica, tornando-o num ponto de atração turística”, afirmou hoje durante o comício de apresentação da lista no Barroquinho, na Freguesia de Panoias.
O autarca anunciou também a reconstrução da antiga Casa da Legião e a criação de um Centro de Interpretação da Judiaria da Guarda.
O autarca garantiu que a requalificação da Torre Velha terá um papel “essencial” no “Plano Estratégico Integrado de Desenvolvimento Turístico”, o qual irá ser apresentado em 2022, bem como na candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027.
“Vamos colocar a cidade da Guarda na rota dos visitantes que procuram Portugal como destino turístico. O grande objetivo é transformar a oferta turística da cidade, tornando-a muito mais competitiva nos mercados nacional e internacional”, afirmou Carlos Chaves Monteiro. “Queremos afirmar a cidade da Guarda no espaço nacional e transfronteiriço”.
Carlos Chaves Monteiro anunciou a construção de novos projetos e equipamentos culturais para dinamizar a zona histórica urbana. “A reconstrução da antiga Casa da Legião, em frente à Sé Catedral, para albergar a coleção de arte de António Piné e a reconstrução do antigo tribunal judaico para a criação de um Centro de Interpretação da Judiaria da Guarda são prioridades para os próximos quatro anos!”, garantiu. “Iremos reconstruir as portas do Bairro da Judiaria para redefinirmos uma imagem de coerência e preservação do património imóvel da zona histórica”.
No capítulo dos festivais, o autarca sublinhou a sua importância para a dinamização cultura e económica do concelho. “Vamos promover a realização do Festival de Verão 1056 da Juventude e do Festival de Inverno 1056 de Música Clássica. São eventos-chave para dinamizar cultural e economicamente as freguesias rurais do concelho e para promover os espaços culturais e o património da Guarda”, afirmou. “Afirmaremos também o Festival Blues da Guarda como um evento de referência à escala ibérica, tornando-o numa marca identitária do Município”.
Mais e Melhor Turismo e Cultura
Durante a visita à Freguesia de Panoias, Carlos Chaves Monteiro realçou ainda os projetos em curso com execução imediata, nomeadamente a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027, o Plano Estratégico Municipal da Cultura e o inventário do património cultural e natural do concelho.
“Concluiremos a primeira fase da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027, em parceria com os 16 municípios da região e mais dois do lado espanhol”, afirmou. “Este irá ser um dos projetos mais importantes de transformação e regeneração cultural da década!”.
Sobre o Plano Estratégico Municipal de Cultura disse já estar ser “estruturado” e prometeu a sua conclusão, descrevendo-o como “instrumento de gestão integrada entre as diretrizes da Agenda 2030 e todos os instrumentos nacionais e europeus com as necessidades e expectativas locais”.
Por fim, falou sobre a “Carta da Paisagem da Guarda – Inventário do Património Cultural e Natural do Concelho”. Segundo o candidato este é “um grande projeto em curso que vai, finalmente, congregar uma visão antropológica, científica e prática sobre a história e as oportunidades em redor dos recursos endógenos, como fatores de valorização das nossas terras”.