
ULS da Guarda “limita os direitos da parentalidade” dos enfermeiros
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denuncia que a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda “limita os direitos da parentalidade” e “tenta agora prejudicar 111 enfermeiros na avaliação do desempenho”.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) convocou uma ação de protesto ontem, em frente à sede da ULS, edifício onde está sediada o Conselho de Administração para denunciar a realidade que vivem os enfermeiros desta instituição.
Segundo o SEP a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda “complica o processo de avaliação do desempenho dos enfermeiros e limita os direitos da parentalidade”, acusa o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
O SEP convocou os enfermeiros para esta concentração de protesto, no passado, 20 de Outubro (ontem), às 16h00, em frente da Sede da ULS, onde fez a denúncia da situação, em Conferência de Imprensa.
A estrutura sindical afirma que Unidade “não cumpre os pressupostos” do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP) e “tenta agora prejudicar 111 enfermeiros na avaliação do desempenho”.
A par do atraso no início do processo, “iniciou em Dezembro de 2019 quando o deveria ter feito no 1º trimestre” desse ano, até porque a avaliação se refere ao biénio 2019-2020, o SEP denuncia que a ULS da Guarda «considera as licenças parentais como absentismo» e “notifica enfermeiros com ausências superiores a um mês, quando a lei considera um ano”.
O sindicato exige que a instituição “aceite e homologue” as avaliações destes enfermeiros, salientando que “não é com este tipo de «incentivos»” que a ULS Guarda conseguirá cativar novos profissionais para a instituição, nomeadamente enfermeiros.