Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

A JSD Guarda em comunicado, manifesta preocupação Face à demissão da vereadora Diana Monteiro


Em Comunicado recebido na nossa redação a JSD Guarda critica o caos político no Município da Guarda.

“Face à demissão da vereadora Diana Monteiro, a JSD Guarda manifesta a sua mais profunda preocupação em relação à estabilidade política e governativa da Câmara Municipal da Guarda.

A Guarda não tem rumo, estratégia de longo prazo e influência regional e nacional para captar investimentos e fixar pessoas. Com este executivo, o nosso concelho está, politicamente, à deriva.

Contudo, como agora se comprova, o problema é muito maior e vive-se no núcleo duro da governação. A descrença no projeto político não é só da oposição e dos cidadãos. É também das pessoas que que se apresentaram a eleições pelo Movimento “Pela Guarda”.

De momento, estão por apurar os verdadeiros motivos que levaram à demissão de uma das vereadoras, mas devemos relembrar que Diana Monteiro já havia sido anteriormente demitida da sua possível função. Uma vez eleita pelo povo em 2.º lugar (pela ordem da listas do Movimento Independente), o Presidente Sérgio Costa não lhe confiou o cargo de Vice-Presidente, passando Amélia Fernandes (n.º 3 da lista), a ocupar essa posição. Um péssimo indicador que jamais poderá ser ignorado.

A demissão da vereadora com o pelouro da Divisão Financeira e Aprovisionamento antes da apresentação e debate do Orçamento Municipal é sintomática do caos político e governativo que se vive na Câmara da Guarda. Por um lado, dá uma imagem de falta de credibilidade e irresponsabilidade total deste órgão. Por outro, parece um verdadeiro ato de retaliação política propositada, e no pior momento possível. A verdade é só uma: não poderia haver pior momento político para uma demissão deste tipo e, ao que parece, Sérgio Costa foi apanhado de surpresa.

Ao dia a que escrevemos, são vários os setores sem chefia de divisão e inúmeros os funcionários que pediram mobilidade para outros serviços porque entenderam, seguramente, na sua esmagadora maioria, que a Câmara não tem liderança e objetivos definidos.

Hoje, mais do que nunca, manifestamos a nossa solidariedade para com todos os funcionários que, diariamente, lidam com este desgoverno irresponsável.

Hoje, foi a vez de Diana Monteiro bater com a porta. Quem será o próximo?
No nosso entender, terá de ser o Presidente da Câmara que deveria tomar – já – idêntica atitude, a bem da salvaguarda da própria dignidade. Não se feche na realidade paralela que os seus mais próximos lhe costroem.
Tenha a coragem de assumir que falhou – por incapacidade e más companhias.
Poupe a Guarda e os que aqui resistem ao espectáculo degradante da morte lenta de uma maioria minoritária que já não acrescenta nada. Só subtrai.”