Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Alexis Guérin vence a última etapa e conquista o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela


Seia consagrou, dia 25 de maio, Alexis Guérin (Anicolor / Tien21) como vencedor do VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, após ganhar a última etapa, que começou em Pinhel e subiu até ao alto da Torre, na Serra da Estrela. O corredor francês foi o mais forte e conseguiu o 1.º lugar da Classificação Geral. Jesús Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense) foi o 2.º classificado da etapa e da Geral e Artem Nych (Anicolor / Tien21), que venceu as edições de 2023 e 2024, ficou em 3.º lugar na etapa e também na Geral Individual.
Hoje foi dia de etapa-rainha no Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. O mais aguardado, porque leva o pelotão ao alto da Torre e traz todas as emoções e decisões. Esta última viagem da edição de 2025 somou 184,4 km, que fizeram a ligação entre Pinhel e Seia e que ficou marcada pelas subidas exigentes.
Houve uma fuga, que juntou nove unidades – Pedro Silva (Anicolor / Tien21), Antonio Angulo (Burgos-Burpellet-BH), Unai Aznar e Pablo Carrascosa (Equipo Kern Pharma), Pedro Pinto (Efapel Cycling), Gaspar Gonçalves e André Ribeiro (GI Group Holding-Simoldes-UDO), Alberto Alvarez (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) – e que foi perdendo elementos à medida que a dureza da corrida se impunha.
Foi a subida à Torre que trouxe a diferença, onde a dureza característica da Serra da Estrela começou a fazer a verdadeira seleção. Alexis Guérin, Artem Nych e Jesús Peña atacaram e isolaram-se. Apenas o francês e Jesús Peña resistiram até à chegada, com o corredor da Anicolor / Tien21 a revelar-se o mais forte, tendo cortado a meta ao fim de 04h55m33s, 02 segundos antes de Jesús Peña, que seria 2.º classificado da etapa e da Geral. Já Artem Nych chegaria em 3.º lugar (mesmo lugar da Geral), a 01m25s do vencedor e colega de equipa.
Com o anterior Camisola Amarela, Guillermo Silva (Caja Rural-Seguros RGA) a chegar em 12.º lugar e a 04m11s de Guérin, a vantagem do francês permitiu-lhe subir à liderança da Geral, que venceu com 06 segundos de diferença para Jesús Peña e 01m31s sobre Artem Nych. Joaquim Silva (Efapel Cycling) destacou-se entre os ciclistas lusos e foi o melhor português, ao ser o 16.º classificado do dia, a 04m22s.
Nas restantes classificações, Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) venceu a Geral da Montanha, Francisco Pereira (Feirense-Beeceler) conquistou as Metas Volantes e Ibai Azanza (Equipo Kern Pharma) foi o melhor jovem. O Prémio Energético, atribuído ao corredor que andou mais tempo na fuga, foi atribuído a Unai Aznar (Equipo Kern Pharma). A espanhola Euskaltel-Euskadi liderou a Classificação por Equipas.
A prova que este ano subiu de escalão no calendário UCI, passando de classe 2 para classe 1 – estando agora na mesma classe da Volta a Portugal – termina, assim, com um conjunto de novidades, que levam a organização a fazer um balanço positivo e com a ambição de no próximo ano voltar a subir de categoria, para o nível ProSeries.
“Esta sétima edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela foi muito exigente e com muita responsabilidade, até porque lançámos uma aplicação pioneira em todo o mundo – “Race Tracking” –, que terá agora a sua evolução e apresentámos também sistemas inovadores de segurança para os corredores. Posto isto, uma vez mais a prova marcou a diferença no panorama nacional e internacional”, avançou Carlos Santos, diretor da prova.