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Câmara da Guarda acompanha situação na empresa Dura


Carlos Chaves Monteiro garante que a situação na fábrica Dura Automotive que, a partir de outubro corre o risco de perder 60% da sua produção, está a ser acompanhada pelo município e pelo Governo.

A Câmara Municipal da Guarda está a acompanhar a situação na Dura. A garantia foi deixada esta segunda-feira, no final da reunião quinzenal do executivo, onde o assunto foi abordado pelo vereador socialista Eduardo Brito. Segundo o autarca, um cliente que representa 60% da produção da Dura “vai ser deslocalizado para a Índia” e a autarquia, em conjugação com o Ministério da Economia e o próprio diretor da unidade, Fernando Grilo, têm estado “em contacto estrito e permanente” no sentido de verificar os mecanismos que podem ser usados para “tentar ajudar à resolução do assunto”.
“A Comissão de Trabalhadores é conhecedora destas sinergias da Câmara Municipal, que existem em prol da defesa do emprego, da indústria e daquele investimento internacional na Guarda. Sendo certo que é 60% da produção que corre risco e é importante olhar para esses 40% que ficam, de forma que a empresa não feche”, disse Carlos Chaves Monteiro.
O autarca garantiu que, “até outubro”, o maior cliente “continuará a solicitar a produção à Dura” da Guarda e, a partir dessa data, será necessário reforçar a presença da empresa e encontrar “potenciais investidores”.
“A Guarda tem ali 160 trabalhadores qualificados. Temos um equipamento fabril dotado das infraestruturas mais modernas” e com “espaço para expandir a atividade industrial”, observou.
O vereador socialista Eduardo Brito abordou o assunto no período de antes da ordem do dia da reunião do executivo municipal da Guarda, tendo pedido esclarecimentos ao presidente após reconhecer que “as notícias que vêm a público não são famosas”.
Após ouvir as explicações de Carlos Chaves Monteiro sobre a Dura Automotive – Indústria de Componentes para Automóveis, Lda., instalada na freguesia de Vila Cortez do Mondego, o socialista disse que a Câmara Municipal “é pouco ousada” e devia ter “uma estrutura profissionalizada na procura de investimento” para o território.

 

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