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Diretor: Paulo Menano

Campanha #AtosQueSãoUmaNódoa pela eliminação da violência contra as mulheres em Penalva do Castelo


“Fotografar o silêncio, o medo, a vergonha, os laços que se transformam em nós, as almas vazias e as marcas traumáticas” foi o desafio lançado pelo Município de Penalva do Castelo a Luís Correia, técnico do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que resultou na produção da campanha #AtosQueSãoUmaNódoa.

A iniciativa, integrada no projeto municipal “A Igualdade faz o meu género”, contou com a colaboração da Biblioteca Municipal e resultou na produção de 8 cartazes.

A mesma assinala o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado anualmente a 25 de novembro e tem como objetivo sensibilizar para o combate à violência de género, em que a esmagadora maioria das vítimas são mulheres.

O conjunto dos 8 cartazes estará em exposição, entre os dias 25 e 30 de novembro, no átrio do edifício dos Paços do Concelho passando, de seguida, para outras entidades públicas.

Paralelamente a esta iniciativa, o tema da escalada da violência será trabalhado com os alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, através da distribuição de um violentómetro, de forma a ajudar a identificar e a medir comportamentos de violência, que por vezes têm origem na fase de namoro.

Dados preliminares do Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) indicam que entre 1 de janeiro e 15 de novembro de 2021, a forma mais grave de violência resultou no assassinato de 23 mulheres em Portugal, 13 das quais no contexto de relações de intimidade, 7 assassinadas em contexto familiar, 2 na sequência de crimes e um assassinato sem motivo identificado.

No mesmo período decorreram, ainda, 50 tentativas de assassinatos de mulheres.

A violência doméstica é um crime público que deteriora a dignidade humana, conduzindo a uma sociedade desestruturada e alienada de valores e princípios fundamentais.

Seja um agente de mudança e não permita que as vozes das vítimas se silenciem.

Fonte e Fotos: Município de Penalva do Castelo