CDS questiona Governo sobre despedimentos na Dura da Guarda
O CDS-PP anunciou esta sexta-feira que questionou o Governo sobre o despedimento de 40 trabalhadores e a alegada deslocalização da empresa Dura Automotive, situada em Vila Cortês do Mondego, no concelho da Guarda.
João Rebelo e Hélder Amaral questionaram o ministro Adjunto e da Economia sobre a situação na empresa de fabrico de acessórios e outros componentes para automóveis – a Dura Automotive, fundada em 1994 e que chegou a empregar entre 200 a 300 trabalhadores.
Os deputados “querem saber se o ministro tem conhecimento da situação e se confirma o despedimento de 40 trabalhadores e o início de uma segunda fase de despedimento coletivo na empresa”.
Os deputados do CDS-PP também questionam a tutela “sobre se há alguma possibilidade de recuperação da empresa de modo a garantir a manutenção dos postos de trabalho, fundamentais para a região, e se o Governo já tomou, ou vai tomar, alguma medida nesse sentido”.
A extinção de uma das linhas de produção da multinacional Dura Automotive – Indústria de componentes para automóveis, Lda., “levou recentemente ao despedimento de 40 trabalhadores, dos quais 20 pertenciam ao quadro permanente”, lê-se num comunicado. “Após o despedimento dos 40 trabalhadores, a empresa terá, alegadamente, iniciado uma segunda fase do processo de despedimento coletivo”, referem os deputados. Acrescentam que a unidade fabril “estará, alegadamente, em vias de deslocalizar a sua produção para outras unidades do grupo fora de Portugal”.
João Rebelo e Hélder Amaral consideram ainda que a eventual deslocalização da produção para fora do país, e o consequente despedimento coletivo, “seria uma enorme machadada na economia da região e das famílias envolvidas, tanto mais que se trata de uma zona do Interior”.