
CHUCB advertido por demorar 36 horas a comunicar óbito à família
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) advertiu o CHUCB, na Covilhã, por ter demorado 36 horas até comunicar à família de uma utente o óbito da mesma, tendo instruído esta instituição a garantir a comunicação com familiares sem atrasos como estes que afetam diretamente utentes e respetivas famílias, nomeadamente em situações de urgência como esta.
Foi a própria família da utente a apresentar queixa do ocorrido, conforme a ERS dá conta nas deliberações oficiais publicadas esta terça-feira. Em resposta a esta reclamação, o CHUCB reconheceu “falhas na comunicação em diferentes fases do processo, que colmataram com a evidente deficiência de contacto com o familiar”.
“Efetivamente, aquando da comunicação do familiar na hora da visita, e uma vez que não se encontrava registado o contacto nem nome do familiar da doente, não se fez reencaminhamento para a enfermaria de modo a ser informado do óbito, como seria obrigatório”, referiu ainda o hospital, explicando que “como o registo de contacto existente no processo se referia ao lar, instituição da qual provinha a utente, não foi realizada pela médica assistente a referida comunicação com a família direta, aquando da mudança de turno, na manhã do óbito, o que está incorreto e não de acordo com o procedimento interno que regula os óbitos”.
Por esse momento motivo, a ERS refere que cabe ao CHUCB “garantir, em permanência, que os acompanhantes são devidamente informados, em tempo razoável, sobre a situação do doente nas diferentes fases do atendimento, garantindo especial cuidado, celeridade e correção na comunicação de informação sensível, como a de óbito de um familiar”, sendo que desta vez a instituição escapou apenas com uma advertência a que tal não se repita.