
Concelhia do PS da Guarda reprova candidatura ao programa de Arrendamento de Habitação a Custos Acessíveis
Após apresentação do programa de arrendamentos a custos acessíveis pelo Município da Guarda junto da Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) e do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), a concelhia do Partido Socialista da Guarda considera “insignificante” o número de fogos apresentados pelo Presidente da Câmara Municipal da Guarda a este programa.
De lembrar que este programa prevê a promoção de soluções habitacionais necessárias a dar respostas à dificuldade de acesso à habitação a custos acessíveis de acordo às incapacidades das famílias em suportar os preços atuais do mercado.
Este protocolo tinha um empréstimo global de cerca de 607 milhões de euros no âmbito do investimento RE-C02-i05- Parque público de habitação a custos acessíveis, da componente 02-Habitação do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), através da reabilitação, construção e aquisição para construção ou reabilitação de 5210 habitações.
A este programa a Câmara Municipal da Guarda candidatou-se a 11 fogos no valor de cerca 485 mil euros, dados estes que o Partido Socialista não entende a razão de serem tão “insignificantes” para a dimensão do concelho da Guarda, o segundo com mais eleitores.
O partido para fazer uma comparação com outros municípios pertencentes à CIMBSE, por exemplo, o concelho de Almeida, que conta com 6738 eleitores, os mesmos projetaram 44 fogos num valor de 5 milhões de euros, ou por exemplo com Manteigas que fizeram um projeto para 37 fogos no valor de 3,5 milhões de euros.
Com isto, António Monteirinho, presidente da Concelhia do PS da Guarda, refere que o partido necessita de uma resposta do município para conseguir “entender este flagelo” que foram os números apresentados para este protocolo.
O partido emitiu, ainda, um comunicado com perguntas que quer ver respondidas pela autarquia da Guarda e dispõe-se para ajudar a melhorar e fazer as alterações necessárias para a alteração dos valores apresentados.
“O Partido Socialista quer ajudar a melhorar e desenvolver a cidade e o concelho”, refere o presidente da concelhia do partido, referindo, até, que este projeto seria “uma hipótese de desenvolver e dar uma nova vida ao centro histórico da cidade”.
De destaque que o valor apresentado pela autarquia da Guarda foi o segundo mais baixo entre todos os que foram apresentados pelos 15 municípios da comunidade intermunicipal, sendo o concelho o segundo com mais eleitores.