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Cuidados de Saúde em Seia motivam pedido de várias reuniões com “caráter de urgência”


A Comissão de Saúde, Infraestruturas e Coesão Territorial da Assembleia Municipal de Seia vai pedir, a “diversos responsáveis políticos e técnicos”, um conjunto de reuniões com “caráter de urgência”, para discutir a prestação de cuidados de saúde no concelho.

A Comissão de Saúde, Infraestruturas e Coesão Territorial da Assembleia Municipal de Seia deliberou, no início da semana, por unanimidade, “reiterar a sua profunda preocupação com a situação muito difícil e gravíssima que se vive no concelho de Seia quanto à prestação pública de cuidados de saúde primários e hospitalares”. Composta por elementos de todos os partidos e de grupos de cidadãos representados naquele órgão autárquico, a Comissão decidiu ainda “solicitar, com caráter de urgência, um conjunto de reuniões com diversos responsáveis políticos e técnicos, nomeadamente da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda“.
A Comissão manifesta, ainda, “solidariedade total com todos os concidadãos e utentes dos serviços e equipamentos de saúde do concelho, que não vislumbram soluções satisfatórias para as suas genuínas e reais necessidades de acompanhamento de saúde”.
No documento, é assumido o compromisso de “manter toda a população do concelho de Seia a par dos resultados concretos das diligências encetadas”. Segundo fonte da Comissão de Saúde, Infraestruturas e Coesão Territorial da Assembleia Municipal de Seia, a posição agora assumida deve-se à “falta de médicos” no concelho.
À Lusa, a fonte referiu a existência de “perto de 9.000 munícipes sem médico de família e outros tantos com longa lista de espera”, sendo este “o problema mais acentuado do concelho”. “Esta problemática é mais evidente no Centro de Saúde de Seia, mas também é transversal ao Hospital Nossa Senhora da Assunção, onde permanecem serviços sem funcionamento pela ausência de profissionais de saúde, como no Bloco Operatório”, indicou.
Ainda de acordo com a fonte, “a requalificação em definitivo das instalações do Centro de Saúde de Seia, cujas condições se mantêm abaixo do aceitável, e que por diversas vezes já foram assinaladas, também constituem outra das grandes preocupações”.

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