Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Entrevista a Paulo Santos, candidato à UF Covilhã e Canhoso


Paulo Santos apresenta candidatura independente pelo CDS-PP/IL à Junta de Freguesia da União de Freguesias de Covilhã e Canhoso com foco na proximidade às pessoas, dinamização local e combate ao despovoamento. Em entrevista ao Mais Beiras Informação fala sobre as principais linhas da sua candidatura.

1.Quais os motivos da sua candidatura a estas Autárquicas e quais os pilares da mesma?

Nos últimos oito anos fiz parte de um projeto que sempre lutou por uma forma diferente e alternativa de fazer política na UF Covilhã e Canhoso. Chegou a altura de ganhar a confiança dos eleitores para, finalmente, podermos colocar esta Junta de Freguesia ao serviço das Pessoas da Covilhã e do Canhoso.

Tenho experiência acumulada como eleito e como cidadão e quero poder retribuir tudo o que a Covilhã e o Canhoso me proporcionaram ao longo da minha vida, não só  a mim, enquanto empresário e gestor de recursos humanos e físicos, mas sobretudo à minha família.

Sou um candidato independente, o que me permite enfrentar este desafio com um projeto +livre, +próximo das pessoas, +dinâmico e +humano.

Os principais pilares desta candidatura são:

  1. Aproximar – Ouvir, dialogar, cooperar com os nossos fregueses.
  2. Impulsionar – O Associativismo, a juventude e o desporto na nossa freguesia.
  3. Cuidar dos nossos – Potenciando a Participação cívica e social, e proporcionando um melhor acesso à saúde.
  4. Participar mais: +Comunidade +União +Intervenção.
  5. Criar Pontes – com a Câmara municipal, com os deputados eleitos pelo distrito, com as instituições de solidariedade social.
  6. Cultura– +eventos, +dinamismo.

 

 

  1. O que considera ter de diferente relativamente aos outros candidatos?

Não sou um “politico” na verdadeira aceção da palavra, sou um cidadão ativo, preocupado e que sempre teve uma vontade enorme de concretizar os anseios da nossa população, afastando-me de posturas e atuações que considero não serem benéficas para o bem-estar das pessoas.

Sempre fui um cidadão ativo na comunidade, sócio de coletividades, dirigente ao nível de conselho fiscal e assembleia geral, dirigente em associação de Pais.

A nível autárquico integrei uma candidatura á união de freguesias Covilhã e Canhoso em 2017 e em 2021, em 2021 fui eleito secretário da assembleia de freguesia, cargo que ainda hoje exerço.

 

  1. Quais os setores/investimentos que considera importantes impulsionar ou melhora na freguesia?

Como candidato à principal junta de freguesia do Concelho da Covilhã, tudo farei para que, em parceria e colaboração com a Câmara, se concretizem as intervenções e investimentos mais prementes e há muitos anos adiados na nossa Freguesia:

– A melhoria das estradas e das condições de mobilidade da UF e no concelho;

– A recuperação e requalificação dos edifícios da UF Covilhã e Canhoso;

– Preservar e dinamizar os jardins da UFCC;

– Implementação do Gabinete de Apoio à Ação Social da UFCC com a presença de um(a) Assistente Social/Psicólogo/a;

– Regulamentação do apoio às Coletividades.

Sou consciente das limitações administrativas e financeiras, que impedem de prometer grandes obras, mas podem contar com o nosso total empenho e compromisso para fazer ouvir as vozes e ir ao encontro dos anseios e necessidades da população da Covilhã e do Canhoso.

A junta de freguesia é o órgão da administração pública mais próximo do cidadão, e como tal é sua obrigação não só ouvir as suas preocupações e anseios, mas sobretudo ter a capacidade de propor as melhores soluções e, dentro das competências de cada um, assegurar que as mesmas sejam implementadas de acordo com o que é melhor para os nossos cidadãos da UF Covilhã e Canhoso.

É imperioso que se exerçam as competências próprias da Junta de uma forma séria e transparente:

– Acompanhamento aos jovens nas escolas, em estreita colaboração com as direções das mesmas;

– identificação e acompanhamento de pessoas com problemas sociais; e

– Proporcionar aos mais idosos uma freguesia também virada para eles.

 

Se não soubermos honrar o passado e os seus protagonistas, nunca poderemos planear o futuro de uma forma digna e solidária.

  1. Qual a análise que faz aos últimos quatro anos da freguesia?

Acompanhei ativamente e de perto a atividade desta União de Freguesias durante os últimos oito anos, sendo que no último mandato, fiz parte como Secretário da Assembleia de Freguesia…

Acompanhei o que foi feito, constatei o que não foi feito, e sobretudo tentei contribuir para o que poderia ter sido feito.

Mais que criticar por criticar, é preciso trabalhar e manter o que foi bem feito, e tentar corrigir as coisas “menos boas”: A excessiva personalização das atividades da junta; assegurar que a execução dos orçamentos seja mais elevada, assegurando que os projetos e propostas saiam do papel.

Muito mais poderia ter sido feito, faltou a meu ver ambição.

Eu e a minha equipa propomos, desde logo, implementar uma forma diferente de fazer política, com reuniões descentralizadas em todas as coletividades para que as pessoas nos possam transmitir os seus problemas;

Pretendemos desenvolver uma política de proximidade, conhecer os problemas rua a rua, bairro a bairro, Freguesia a Freguesia!

Tudo faremos para que seja reposta, o quanto antes, a autonomia administrativa do Canhoso!

Quero ser o último Presidente da União de Freguesias Covilhã e Canhoso, pois será neste mandato que será extinta e será aprovado o projeto, já entregue na Assembleia da Républica, da criação da Junta de Freguesia da Covilhã e da Junta de Freguesia do Canhoso.

 

  1. Falando de uma freguesia localizada num Concelho situado no interior, que politicas acredita serem necessárias implementar pelo Governo para diminuir o despovoamento e a desertificação desta região? O que pode inverter este rumo ou onde estão as potencialidades de crescimento?

O interior tem que ser olhado como uma oportunidade, e não como uma fatalidade.

Mas como qualquer oportunidade, tem de se querer agarrar e nela investir por forma a que a mesma se converta em realidade.

A verdade é que, apesar do muito que já se sabe e tem sido reiteradamente anunciado, é uma evidência que muito pouco foi, efetivamente, concretizado. E falo por exemplo:

– Do Plano de Revitalização da Serra da Serra da Estrela.

– Da Construção da Barragem das Cortes

– Da concretização de infraestruturas rodoviárias essenciais à Covilhã, como a conclusão do IC6.

– A implementação de verdadeiros Incentivos fiscais á fixação de empresas, criação de emprego e fixação de população.

-Estabelecimento de parcerias reais e efetivas com a Universidade da Beira interior para ajudar a que os alunos, altamente qualificados, permaneçam na cidade após a conclusão dos seus cursos.

 

Iremos ser uma voz reivindicativa, não só junto da Câmara Municipal, mas
de todas as entidades no sentido de criar melhores condições para todos os cidadãos que residem na nossa União de Freguesias e para todos aqueles que se
queiram aqui fixar e concretizar os seus sonhos.