
Freguesias vinhateiras vão ter via rápida para classificação como “Aldeias de Portugal”
Parceria entre a Associação do Turismo de Aldeia (ATA) e a Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). O objetivo é impulsionar o potencial turístico dos territórios vinhateiros mais rurais, acelerando o processo de classificação desses povoados como “Aldeias de Portugal”.
Associação do Turismo de Aldeia vai assinar no próximo dia 01 de março com a Associação de Municípios Portugueses do Vinho um protocolo que agilizará o processo de classificação das freguesias de tradição vinhateira que pretendam ser reconhecidas como “Aldeias de Portugal”, podendo beneficiar do reconhecimento que essa chancela representa em termos de genuinidade do território, lê-se em comunicado.
A marca “Aldeias de Portugal” conta atualmente com 49 aldeias classificadas em Portugal e propôs à AMPV uma parceria que ambas as entidades reconhecem como “mutualmente benéfica”, sendo que no prazo de um ou dois anos, a lista de aldeias classificadas poderá passar das atuais 49 para mais de 250.
Na prática, o acordo entre as duas instituições vai funcionar como “uma via rápida para análise de candidaturas” por parte da ATA.
Teresa Pouzada, presidente da ATA, lembra que o vinho luso constitui uma das principais exportações nacionais e afirma: “Toda a oferta turística que explore as origens de um produto com esta boa reputação será certamente um fator de atratividade para o turista nacional e estrangeiro, e, nesse contexto, as freguesias vinhateiras poderão oferecer aos visitantes programas mais autênticos e genuínos sobre a vinha, a transformação da uva e as tradições relacionadas com matéria-prima e produto final”.
A ATA aprovará as aldeias que evidenciem uma proporção adequada de fatores de atração turística, mas, independentemente disso, o que não poderá faltar ao processo é o comprometimento da população local numa missão de valorização que se pretende partilhada e integrada.