GOUVEIA:Festival Literário “Em Nome da Terra” | Melo – Gouveia
A 3.ª edição do Festival Literário “Em Nome da Terra” está de regresso à aldeia de Melo, de 2 a 6 de outubro, com um programa que celebra o passado, o presente e o futuro da literatura, desenvolvido a partir do legado literário de Vergílio Ferreira que marca de forma ímpar esta aldeia levantada no sopé da Serra da Estrela.
Um programa diversificado e eclético pensado para promover o diálogo entre livros e leitores através de conversas com escritores, visitas de autores e ilustradores às escolas, formação para docentes, mediação de leitura para pais, apresentação de livros, exposições, horas de conto e de canto, oficinas de ilustração, música, cinema e performances literárias.
O Festival abre as suas portas no dia 02 de outubro, pelas 21h15m, com a Inauguração da Exposição “Amor É Fogo Que Arde Sem Se Ver”, que terá lugar no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Melo. Com fotografias de Rita Cortesão e curadoria de Adélia Carvalho e Lauren Maganete, esta exposição pretende prestar homenagem à comunidade da aldeia de Melo e à bravura dos homens e das mulheres que diariamente assumem a missão de proteger a sua aldeia, a sua serra e as suas gentes.
Pelas 21h30, há “Conversas para Sempre” na Capela da Misericórdia. Lídia Jorge e Valter Hugo Mãe, com participação especial do Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Gouveia,
partem do mote “Vou deitar-te na eternidade, que é esse o teu lugar, é esse, é esse. E agora só tenho que te amar tudo de ti, não deixar nada de fora” para refletir sobre as palavras de Vergílio Ferreira deixadas in Conta-Corrente (1969-92).
O dia seguinte, 03 de outubro, marca a data em que o autor de Aparição terá uma Casa para Sempre na Sua “Aldeia Eterna”.
Pelas 15h00, a Rua de São Caetano assumirá o nome de Lídia Jorge que Para Sempre ficará ligada a Melo e a Vergílio Ferreira. Recorde-se que num dia de Verão, Vergílio Ferreira colocou a mão sobre o original da autora ainda não publicada, para dizer: “E assim a Literatura Continua.”
A inauguração oficial da Casa contará, também, com a presença da autora da “Costa dos Murmúrios”, dos curadores da Casa Vergílio Ferreira Valter Hugo Mãe e Adélia Carvalho.
A última atividade deste dia decorre pelas 21h30, na Casa Vergílio Ferreira – Para Sempre, e consiste na apresentação dos livros: “Vergílio Ferreira: a Casa Para Sempre”, de Fernanda Irene Fonseca e “Por Amor a Leonor”, de António Garcia Barreto, vencedor do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2024. As intervenções contam com a moderação de Jorge Costa Lopes.