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Guarda: Militar do Exército violou mulher e filmou para os amigos


Militar do Exército, natural da Guarda, enviou vídeo a abusar mulher a amigos de grupo do WhatsApp

Enquanto abusava de uma mulher, um militar do Exército, filmou tudo e, mais tarde, partilhou o vídeo num grupo de WhatsApp que mantinha com seis amigos.

O crime teve lugar no distrito da Guarda, em Março de 2022. Ao longo de uma hora e meia, uma jovem de 25 anos foi obrigada a manter relações não consentidas.

O militar do Exército, natural da cidade da Guarda, agarrou a mulher pelo pescoço, tendo ameaçado que “se não fizeres o que quero, mato-te e violo-te depois de morta”. Como tal, foi forçada a sexo vaginal, oral e anal.

Durante a brutal agressão, o homem gravou tudo com o telemóvel, imagens que depois enviou a seis colegas do Exército e um amigo de infância. Nenhum denunciou a situação às autoridades competentes.

No entanto, a mulher chamou a GNR. Por causa dos danos sofridos, terá sido transportada para unidade hospitalar, submetida depois a uma cirurgia com anestesia geral, ficando internada durante três dias.

O agressor foi condenado pelo Tribunal da Guarda, em cúmulo jurídico, a sete anos e meio de prisão por violação e devassa da vida privada através da internet.

A SIC contactou as Relações Públicas do Exército que explicaram que o militar “possui à data um vínculo contratual com o Exército sob a forma de Regime de Contrato” e que “encontra-se em curso um processo disciplinar.”

O Jornal de Notícias revelou que o Tribunal da Relação de Coimbra retirou seis meses à pena da primeira instância. Como tal, o militar terá de cumprir sete anos de prisão e indemnizar a vítima em 15 mil euros.