Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Penalva do Castelo: O Encosta do Picôto é “cada vez mais reconhecido como um produto de qualidade”


Quem diz que não gosta de vinho, “ainda não provou um BOM vinho”.

António Martins Barreiros é proprietário da Quinta do Picôto, sediada na aldeia de Sezures (Penalva do Castelo), região da Beira Alta, dedica-se aos setores da viticultura e avicultura.

Fundada em 1980, pelos pais de António Barreiros, que construíram uma adega particular em 1995. Três anos mais tarde, em 1998, começaram a investir na avicultura.

Foi então que, em 2002, António Barreiros e a sua esposa Paula Barreiros deram continuidade a este negócio de família. Tem 3 filhos que partilham a mesma vontade de continuar com este forte legado familiar.

Numa entrevista ao Mais Beiras Informação, António Barreiros assume que todos os vinhos que produzem mantêm um “segredo definido” que, conjugado com a “paixão e dedicação” reúnem as condições necessárias para criar um vinho diferente.

 

Qual é a História por detrás dos vinhos Encosta do Picôto?

A Quinta do Picôto localiza-se na região da Beira Alta, na aldeia de Sezures, concelho de Penalva do Castelo. Dedica-se aos setores da viticultura e avicultura.

Foi fundada em 1980, pelos meus pais, António e Joaquina Barreiros. Dotados de espírito empresarial, construíram uma adega particular em 1995. Mais tarde, investiram na avicultura, construindo dois aviários, o primeiro em 1998 e o segundo em 2002, respetivamente. Como sou, empreendedor como os meus pais, decidi instalar-me como jovem agricultor. Junto com a minha esposa Paula demos seguimento ao negócio familiar.

Atualmente, tem 10 hectares de vinhas plantadas, fruto de muito trabalho.

Os nossos três filhos, jovens, o António, o Gonçalo e o João já partilham o mesmo desejo de continuarem com o legado familiar!

 

O que diferencia o Encosta do Picôto de outros vinhos da região?

Primeiro, não há dois vinhos iguais. Cada um é um segredo definido. Depois, porque a encosta das vinhas é propícia ao calor do sol que se faz sentir desde o amanhecer até ao entardecer. E claro, a paixão e a dedicação ao mesmo. Com essa relação, estão reunidas as condições únicas para um vinho diferente.

 

Como é o processo de produção?
O processo de produção é procurar inovar permanentemente, utilizando conhecimentos mais atualizados e novas tecnologias. Comecei a produzir as minhas próprias uvas, a engarrafar e a comercializar os meus próprios vinhos da marca registada Encosta do Picôto.

 

Sente que o Encosta do Picôto, é valorizado?
Sim, é cada vez mais reconhecido como um produto de qualidade, sendo que os nossos clientes têm esse gosto pessoal e apreciação pelo o nosso vinho.

 

Para quem só está a conhecer agora, que produto é que recomenda? Qual é o mais apreciado?
Ora bem, a Quinta do Picôto produz três tipos de vinhos, o Encostas do Picôto Tinto, Branco e Rosé. Pessoalmente recomendo os três, mas sou suspeito…(risos)…depende muito do gosto pessoal de cada um.

 

Quais são, ou foram, os maiores desafios até agora?
Sem duvido, o receio de não escoar o produto final.

 

As alterações climáticas, é algo que a preocupa?
Sim. Os impactos das alterações climáticas e a variação do clima, nomeadamente a falta de chuva e a seca têm vindo a afetar cada vez mais o nosso setor.

 

Encosta do Picôto mostra de onde vem? Quem experimenta sente?
Sim. As pessoas pensam que não gostam de vinho, quando na realidade, ainda não provaram um bom vinho. Isso faz toda a diferença.

 

Algum conselho para quem esteja a entrar agora neste mundo complexo dos vinhos?
A escolha da localização e solo adequados para a vinha é muito importante, de forma a facilitar a mecanização, a escolha das castas da região, também é outro fator importante, e fazer o mesmo com muita dedicação.