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Diretor: Paulo Menano

Programa da Fundação Côa Parque vence prémio iberoamericano


O programa pedagógico “O Côa na Escola” foi o vencedor do Prémio Ibermuseus 2018, que contou com candidaturas de 192 projetos educativos, oriundos do espaço ibero-americano. O anúncio foi feito pela Rede Ibermuseus, com sede em Brasília.

O projeto foi desenvolvido pela comunidade do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Foz Côa, coordenado pelos arqueólogos António Batarda, Rosa Jardim e Marta Mendes, e recebe um prémio monetário de cerca de 13 mil euros.
“Este projeto tem por base a organização de visita escolares, de forma regular, aos sítios de arte rupestre do Parque Arqueológico do Vale do do Côa, ao Museu do Côa e outros locais de interesse pedagógicos do Vale do Côa, onde são abordados conteúdos letivos relativos à geologia, fauna e flora, arte rupestre ou património tradicional”, explicou o arqueólogo da Fundação Côa Parque António Batarda.
A Rede Ibermuseus decidiu distinguir “um projeto realizado numa cidade com menos de oito mil habitantes, situada em Portugal que promove a aproximação da comunidade de Foz Côa ao património cultural e natural da região”, tendo notado “o Parque Arqueológico do Vale do Côa como o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica ao ar livre”, explicou o arqueólogo que vincou que “foi um orgulho para a Fundação Côa Parque que este trabalho tenha sido reconhecido de forma tão abrangente, num projeto que visa envolver todo a comunidade escolar, com o património da Arte de Côa”.
“Como resultado deste prémio, refira-se que ‘O Côa na Escola’ será incluído no Banco de Boas Práticas em Ação Educativa da Rede Ibermuseus, tornando-se assim uma referência internacional de excelência”, indicou o investigador.
O trabalho vencedor do Prémio da Rede Ibermuseus foi desenvolvido em conjunto com o Agrupamento de Escolas Tenente Coronel Adão Carrapatoso, “O Côa na Escola”, que está em curso há mais de uma década.

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