
Bordallo Pinheiro lança hoje as Andorinhas do Beiral e Liberté Chérie evento integrado na celebração da Temporada Portugal-França 2022
A Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro lança hoje duas andorinhas especiais – Andorinha do Beiral e Liberté Chérie – em celebração da Temporada Portugal-França 2022.
Com o objetivo de aprofundar a ligação entre os dois países, a Temporada Portugal-França 2022, aposta numa forte difusão da imagem moderna e criativa de ambos os países, e, ao mesmo tempo, visa ampliar a presença de Portugal em França e de França em Portugal. Através de mais de 200 projetos e eventos, que resultam de colaborações entre artistas, investigadores, intelectuais, estudantes e empresários, promovem-se laços profundos, sustentáveis e de continuidade entre os dois territórios.
A Bordallo Pinheiro não quis ficar fora destas celebrações e pediu às artistas Manuela Pimentel e Kashink que criassem duas andorinhas representativas destes países. Assim, nasceu a Andorinha do Beiral e a Liberté Chérie. Imagens: https://we.tl/t-vpuUu4659k
Edição limitada a 250 unidades, pack com as duas andorinhas com um custo de 85 euros.
Em 1891, Raphael Bordallo Pinheiro moldou os primeiros exemplares da andorinha, uma das suas criações mais icónicas, que viria a decorar casas e ruas dentro e fora do país e a instituir-se como um símbolo da alma portuguesa. Estas duas novas andorinhas são descendentes diretas do molde de Bordallo – a andorinha que há quase 130 anos eleva o nome da marca e solta a primavera por onde passa.
Andorinha do Beiral by Manuela Pimentel
A andorinha-dos-beirais é uma espécie de anúncio da primavera. Um corrupio de entradas e saídas que nos põem de olhos voltados para cima com o som de festa que chega de todos os telhados. Antigamente dizia-se que as casas ricas tinham telhado triplo, com a eira, a beira e a tribeira, como era designada a parte mais alta, onde figuravam por vezes exuberantes telhas esmaltadas a azul e branco. Nas casas mais modestas construía-se somente a tribeira, o que originou o velho ditado “sem eira nem beira”, usado para caracterizar estados de pobreza. Foi com este simbolismo que a autora criou esta andorinha contemporânea, dotando-a de uma camuflagem que a descaracteriza de qualquer estrato social.
Liberté Chérie by Kashink
Esta andorinha foi inspirada nas cores da bandeira francesa, mas juntando-lhe detalhes que evocam o trabalho da autora. Os múltiplos olhos sobre as asas são emblemáticos de personagens que pinta nos muros, símbolo do seu trabalho sobre a identidade. O coração na cabeça é, por sua vez, uma mensagem de esperança que contrasta com as asas negras.
Sobre Manuela Pimentel
Manuela Pimentel nasceu no Porto em 1979 e atualmente vive e trabalha em Leça da Palmeira, onde está situado o seu ateliê. O seu trabalho como artista plástica tem-se desenvolvido em diferentes áreas e práticas, tais como a pintura, o desenho, a cenografia e o vídeo.
Sobre Kashink
Uma das poucas mulheres muito ativas na arte de rua e graffiti, Kashink inspira-se nas suas origens eslavas e hispânicas, na Pop Art e na ilustração narrativa para criar uma obra que está tão representada em galerias por todo o mundo, como nas paredes de várias cidades europeias, entre as quais Londres, Viena, Ibiza, Bristol, Madrid, Berlim e Paris, onde vive.