
Fornos de Algodres: Abate de árvores na Serra da Esgalhada
O monte ou serra da Esgalhada era um maninho popular e público, que nem se podia ser coitado senão com “por visam régia “,mas onde era proibido arrancar árvores ou raízes.
Em 1885, fez-se na serra a primeira sementeira de penisco.
Graças ao Conselheiro Lopo de Abreu que, arrostando galhardamente com os preconceitos, más vontades e resistência, a mandou semear de mata e guardar, é ou era até hoje um lindo parque que além da fixação das águas, cujas enxurradas muito danificavam a vila, constitui um valioso fator de riqueza municipal.
Recentemente este espaço, foi delapidado, por um Executivo Municipal, o qual ainda continua impune por tal ato de venda do erário público.
Nos dias de hoje, a mata que todos os anos preocupava a população da vila, na época de incêndios, que algo pudesse acontecer, está a ser destruída pelo som das motosserras.
Surge contudo um, esclarecimento, no Facebook do Vice-Presidente do Município de Fornos de Algodres, Alexandre Lote que sobre o que tem acontecido na Serra das Esgalhada esclarece que “Nos últimos dias temos vindo a assistir a um abate indiscriminado de pinheiros, secos ou verdes, na Serra da Esgalhada em Fornos de Algodres por parte da entidade privada proprietária do espaço à data (como é do conhecimento público a Câmara Municipal de Fornos de Algodres tem um processo em tribunal há anos para a reversão dos terrenos da mata municipal e demais equipamentos que teima em não ser resolvido pelas instâncias judiciais)”.
No entanto “Se inicialmente pensámos que o abate decorria da obrigação legal de resolver o problema dos pinheiros secos e da manutenção das faixas de gestão de combustível, verificámos na última semana que a entidade privada está a ir muito para além disso, promovendo um abate indiscriminado que pode colocar em causa a segurança de pessoas e bens da vila de Fornos de Algodres” prossegue o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres.
Confirma ainda que já comunicaram as autoridades “de imediato entrámos em contacto com as autoridades com responsabilidade na gestão da floresta e da proteção civil para travar esta ação de abate do nosso património”.
“Que ninguém duvide que iremos até às últimas consequências para que este abate PARE E PARE JÁ!, remata assim Alexandre Lote, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres.”