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Diretor: Paulo Menano

Fornos de Algodres: Obras de modernização na Linha da Beira Alta


A Linha da Beira Alta vai ficar encerrada à circulação ferroviária a partir de 19 de abril, por um período estimado de nove meses, no âmbito do plano de modernização.

De forma a minimizar os impactos nos Clientes afetados pela indisponibilidade temporária do serviço ferroviário decorrente deste constrangimento, a IP tem vindo a trabalhar, em estreita colaboração com a Comboios de Portugal (CP), para disponibilizar um plano alternativo de transporte rodoviário.

Assim e tendo presente as características e duração desta interdição, este plano teve base os fluxos de passageiros, ponderando as múltiplas Origens e Destinos, visando assegurar os horários e paragens que garantam a devida resposta às necessidades de mobilidade da região.

Nesse sentido, todos os comboios do atual horário vão ter um serviço rodoviário alternativo, indicando-se na imagem da publicação os locais onde será efetuado o embarque e desembarque de passageiros.

Em Fornos de Algodres o local de paragem de autocarro para o transbordo para os comboios Intercidades e Regionais, será o Largo da Estação.

A modernização integral da Linha da Beira Alta, integrada no Corredor Internacional Norte, reveste-se de elevada importância na requalificação em curso da Rede Ferroviária Nacional, disponibilizando às empresas e passageiros um transporte ferroviário mais eficiente nas ligações ferroviárias inter-regionais, bem como na ligação a Espanha e restantes países europeus, permitindo um serviço com maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável, com as seguintes mais-valias:

– Aumento da capacidade (permite duplicar o número de comboios atual e a circulação de comboios de mercadorias até 750 m, aumentando em 26%, o número de toneladas/ano transportados);

– Melhoria das condições de mobilidade e acessibilidade dos passageiros, através da remodelação das diversas Estações e Apeadeiros, incluindo o alteamento, alargamento e o prolongamento de plataformas;

– Reforço da fiabilidade de exploração, com melhoria dos tempos de percurso;

– Reforço da segurança;

– Dotação da infraestrutura ferroviária com equipamentos de controlo modernos, assim como com sistemas de sinalização e telecomunicações que cumpram os requisitos de interoperabilidade;

– Requalificação e supressão de várias Passagens de Nível;

– Reforço da segurança nos atravessamentos das estações;

– Redução de emissões, até 2046, em mais de 120 milhões de tonCO2eq.