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Autárquicas: Candidato do PS quer recuperar Câmara e traçar “rumo diferente” para a Guarda
O candidato do PS à presidência da Câmara da Guarda, Luís Couto, disse hoje à agência Lusa que quer recuperar a autarquia para o partido e traçar “um rumo diferente” para a cidade mais alta do país.
“O meu objetivo é reconquistar a Câmara [que é liderada pelo PSD desde 2013], mas não quero que seja mais do mesmo, quero traçar um rumo diferente para a Guarda, nomeadamente na expansão demográfica”, disse hoje o candidato que é o atual diretor do Estabelecimento Prisional daquela cidade.
Luís Couto, de 63 anos, que se candidata como independente pelo do PS, referiu que o concelho da Guarda “está a perder gente jovem e trabalho especializado”, situação que pretende inverter se for eleito presidente da maior autarquia do distrito da Guarda.
“Queremos reequilibrar a Guarda e pô-la no caminho do sucesso. A minha candidatura tem a ver com um caminho seguro e de futuro para a Guarda”, disse à Lusa.
O candidato socialista também considera que, na Guarda, “há áreas que têm de ser tratadas de outra forma” do que acontece com a atual liderança social-democrata da autarquia, nomeadamente nos setores do Ambiente, da Saúde e da Economia.
A Comissão Política concelhia do PS anunciou, em comunicado enviado às redações, que “Luís António Couto aceitou ser o candidato à Câmara Municipal da Guarda nas próximas eleições autárquicas 2021”.
O partido informa, ainda, que o candidato “será apresentado publicamente durante o mês de maio”.
O PS escolheu o diretor do Estabelecimento Prisional local, Luís Couto, para tentar recuperar a autarquia da capital de distrito, que em 2013 perdeu para o social-democrata Álvaro Amaro.
Luís Couto, natural de Famalicão da Serra (Guarda), é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra.
O candidato é diretor do Estabelecimento Prisional da Guarda desde 1998, cargo que interrompeu para exercer as funções de vice-presidente do Instituto de Reinserção Social (março 2006 – abril 2007) e de subdiretor-geral da Direção-Geral de Reinserção Social (maio 2007 – dezembro 2012). Entre dezembro de 2012 e setembro de 2016 também foi diretor do Estabelecimento Prisional da Covilhã.
Entre outros cargos, também foi diretor do Centro Educativo do Mondego (1995-1998), foi responsável pela coordenação da Equipa de Reinserção Social do círculo judicial da Guarda (outubro 1988 – junho de 1995), desempenhou as funções de diretor do Centro de Educação Especial de Seia (1986 – 1988) e foi docente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa (2008 – 2013).
O PSD candidata o atual autarca Carlos Chaves Monteiro, que substituiu Álvaro Amaro na presidência da Câmara da Guarda quando este foi para o Parlamento Europeu.
No atual executivo municipal o PSD tem a maioria, com cinco eleitos, e o PS tem dois elementos.
Este ano, as autárquicas ainda não têm data, mas, segundo a lei, ocorrem entre setembro e outubro.