
Castelo Branco: Estudantes apresentaram projetos para tornar o território mais resiliente
Foram apresentados, no dia 6 de junho, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Castelo Branco, os trabalhos finais das turmas do 9o D, E e F da Escola Amato Lusitano, desenvolvidos no âmbito da atividade proposta na disciplina de Geografia, com o projeto ‘Estar Preparado – Riscos – Tornar Castelo Branco Uma Cidade +Resiliente’.
Este projeto surgiu no seguimento das palestras ministradas pela equipa do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Castelo Branco aos estudantes da Escola Amato Lusitano, durante este ano letivo 2024/2025.
No terceiro período, os alunos foram desafiados a pensar no seu território, do ponto de vista dos riscos naturais, propondo medidas ou ações para o tornar mais resiliente. Entre os trabalhos desenvolvidos, foram selecionados 7, que foram apresentados no Salão Nobre, onde estiveram presentes o Diretor do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, Carlos Almeida, o Coordenador do SMPC, Amândio Nunes, e respetiva equipa, e o Presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Rodrigues.
É de enaltecer a qualidade das ideias apresentadas pelos alunos, que foram muito elogiadas pelos presentes. “Consideramos que esta foi uma ótima iniciativa e ficámos muito surpreendidos pelos projetos apresentados. Algumas das propostas são bastante pertinentes e colocamos a hipótese de poderem vir a ser implementadas”, afirmou Amândio Nunes.
Entre os trabalhos apresentados, foram abordados os seguintes temas:
9º D:
•Plataforma SIGAF -Sistema de Gestão de Autorização Florestal: prevenção de incêndios florestais;
•Verde Sem Cinzas: equipa de voluntariado para ações após os incêndios;
•APRA – Aplicação de informação e aviso à população: sistema de alerta multirriscos.
9º E:
•VigiaFloresta CB: a inteligência artificial ao serviço da vigilância e atuação;
• Inverno Seguro: apoio na alteração de janelas e equipamentos eficientes energeticamente.
9º F:
•Sombra com História, Raízes de Sombra, Sombra com Lógica: preparar as escolas do Agrupamento com sistemas de sombra desenvolvidos através de tecidos e materiais reciclados;
•Albigotas: aspersores urbanos ecológicos.
Esta sessão foi um verdadeiro momento de cidadania ativa, onde os jovens sugeriram mudanças concretas para a sua escola e a sua cidade, provocando alguma reflexão e imaginando um futuro onde a urbe e os cidadãos se tornam mais resilientes.