
Conheça alguns pontos turísticos pré-históricos em Fornos de Algodres
Fornos de Algodres foi destaque na Revista National Geographic, por oferecer um roteiro arqueológico incrível, onde se destacam dois monumentos megalíticos (Cortiçô e Matança) e dois recintos muralhados (Castro de Santiago e Fraga da Pena).
“Fazer este percurso é mais do que visitar sítios arqueológicos”
Partindo de Fornos de Algodres, o percurso pode ser feito começando pelas Antas, subindo diretamente ao planalto, ou pelos recintos, percorrendo os vales de Cortiçô e Muxagata.
A Anta da Matança apresenta uma camara funerária com 3,90 metros de altura e 4 metros de largura, é formada por nove esteios e laje de cobertura. Dois dos esteios apresentam ainda motivos gravados.
A Anta de Cortiçô, é composta por uma câmara de nove esteios e uma laje de cobertura de três metros de altura e 3,90 de largura, apresentando um corredor de acesso com 4,8 metros de comprimento.
Preserva ainda parte da mamoa e três dos esteios têm vestigios a vermelho.
Estes dois monumentos foram construídos durante o neolítico, no quarto milénio antes de Cristo, mas foram reutilizados no milénio seguinte durante o Calcolítico.
É deste último período que datam os dois recintos muralhados. O Castro de Santiago, da primeira metade do terceiro milénio antes de Cristo, está implantado num cabeço com grande visibilidade sobre a paisagem. Apresenta dois recintos com muralhas entre penedos graniticos ali existentes.
No recinto interior, são visiveis restos de duas estruturas de cabana com lareira e um lajeado.
A Fraga da Pena, no extremo norte do percurso, correspondente a um tor granitico, um marco natural que ainda hoje divide freguesias. A este “Castelo Natural” foram anexados, no final do terceiro milénio, dois pequenos recintos amuralhados.
Com uma implementação destacada sobre o vale da ribeira Muxagata e com a serra da Estrela na linha do horizonte, este recinto revelou evidências contextuais e materiais que permitem interpreta-lo como um centro cerimonial, constituindo-se como um verdadeiro palco para a plateia natural.
Um Roteiro que pode ser complementado com Centro de Interpretação Arqueológica de Fornos de Algodres (CIHAFA), um centro criado de forma a divulgar, preservar e desenvolver actividades no âmbito da riqueza arqueológica do nosso concelho.
Fonte: Revista National Geographic
“Fazer este percurso é mais do que visitar sítios arqueológicos”
Partindo de Fornos de Algodres, o percurso pode ser feito começando pelas Antas, subindo diretamente ao planalto, ou pelos recintos, percorrendo os vales de Cortiçô e Muxagata.
A Anta da Matança apresenta uma camara funerária com 3,90 metros de altura e 4 metros de largura, é formada por nove esteios e laje de cobertura. Dois dos esteios apresentam ainda motivos gravados.
A Anta de Cortiçô, é composta por uma câmara de nove esteios e uma laje de cobertura de três metros de altura e 3,90 de largura, apresentando um corredor de acesso com 4,8 metros de comprimento.
Preserva ainda parte da mamoa e três dos esteios têm vestigios a vermelho.
Estes dois monumentos foram construídos durante o neolítico, no quarto milénio antes de Cristo, mas foram reutilizados no milénio seguinte durante o Calcolítico.
É deste último período que datam os dois recintos muralhados. O Castro de Santiago, da primeira metade do terceiro milénio antes de Cristo, está implantado num cabeço com grande visibilidade sobre a paisagem. Apresenta dois recintos com muralhas entre penedos graniticos ali existentes.
No recinto interior, são visiveis restos de duas estruturas de cabana com lareira e um lajeado.
A Fraga da Pena, no extremo norte do percurso, correspondente a um tor granitico, um marco natural que ainda hoje divide freguesias. A este “Castelo Natural” foram anexados, no final do terceiro milénio, dois pequenos recintos amuralhados.
Com uma implementação destacada sobre o vale da ribeira Muxagata e com a serra da Estrela na linha do horizonte, este recinto revelou evidências contextuais e materiais que permitem interpreta-lo como um centro cerimonial, constituindo-se como um verdadeiro palco para a plateia natural.
Um Roteiro que pode ser complementado com Centro de Interpretação Arqueológica de Fornos de Algodres (CIHAFA), um centro criado de forma a divulgar, preservar e desenvolver actividades no âmbito da riqueza arqueológica do nosso concelho.
Fonte: Revista National Geographic