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Figueira de Castelo Rodrigo vai enviar garrafa de vinho para o espaço


No âmbito de um projeto que envolve a Câmara e a Adega Cooperativa local, será enviada ainda este ano uma garrafa com vinho de Figueira de Castelo Rodrigo. A ideia surge no âmbito das comemorações dos 500 anos da circum-navegação de Fernão de Magalhães, dado que os navegadores “são uma referência” para os astronautas.

Segundo Paulo Langrouva, presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, a iniciativa foi sugerida pelo arquiteto da Guarda António Saraiva e será apadrinhada pelo cientista Carvalho Rodrigues, conhecido como o “pai” do primeiro satélite português, que reside em Casal de Cinza, na Guarda.
Segundo o autarca, a ideia surge no âmbito das comemorações dos 500 anos da circum-navegação de Fernão de Magalhães, dado que os navegadores “são uma referência” para os astronautas. “Nós [município de Figueira de Castelo Rodrigo] queremos aproveitar também esta efeméride para lançar esta primeira garrafa de vinho em direção ao espaço”, disse. Com esta iniciativa, o autarca acredita que em 2019 será possível que o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, fique na História por ter sido pioneiro no envio de uma garrafa com vinho para o espaço. O anúncio oficial da iniciativa foi feito no fim de semana durante a cerimónia de abertura da Festa Rainha da Amendoeira em Flor, que a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo promove até domingo.
Paulo Langrouva adiantou que, para o efeito, a organização terá de preparar “uma garrafa e uma rotulagem própria” e acondicionar a garrafa com o vinho “para que ela possa chegar em devidas condições ao espaço”.
A colocação do vinho de Figueira de Castelo Rodrigo no espaço será para concretizar durante este ano, estando Carvalho Rodrigues a contactar “os vários espaços orbitais” – Estação Orbital Russa, Europeia e Americana – para a organização decidir por qual optar.
“Estamos a lançar esse desafio, também a essas estações orbitais, para ver qual é que vai acolher esta iniciativa”, revelou o presidente da autarquia.
O vinho, “em princípio”, será um tinto da Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo e terá o rótulo “Sabores da Terra”, acrescentou.
Segundo Paulo Langrouva, se o vinho não for aberto e consumido no espaço, a garrafa regressará à terra e “ficará em exposição” em Figueira de Castelo Rodrigo. Os custos com o projeto não estão quantificados, mas o autarca vaticina que “o benefício” será “garantidamente muito superior” às despesas que serão assumidas pelas entidades envolvidas. “É um desafio interessante, porque também carece de alguns estudos e de alguns planeamentos”, admite.

 

 

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