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Guarda reage com “muita satisfação” à instalação de Secretaria de Estado na cidade


O presidente da Câmara Municipal da Guarda reagiu com “muita satisfação” à decisão do Governo de instalar naquela cidade a Secretaria de Estado da Acção Social.

Rita da Cunha Mendes, licenciada em Direito, actual vice-presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira, vai assumir a nova Secretaria de Estado da Acção Social, que fica dependente do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e que vai ser liderado pela até agora secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
“Eu não tinha nenhuma informação oficial de que tal pudesse vir a acontecer, mas é com muita satisfação que a Guarda acolhe esta Secretaria de Estado, ainda por mais sempre com este objectivo claro de poder valorizar o território e de a partir dele também valorizar a capacidade de realização, designadamente nesta esfera da inclusão e da acção social, como é a intenção do Governo e que nós também queremos cooperar”, disse Carlos Chaves Monteiro.
O reconhecimento da cidade para ser a sede da Secretaria de Estado da Acção Social e por esta vir a ser liderada por uma pessoa do distrito “é duplamente satisfatório”. Realça igualmente a “efectiva concentração de poderes” para que a partir da Guarda “se possa emanar toda a política nacional que tem a ver com as acções concretas de valorização das pessoas, daqueles que estão marginalizados, têm mais dificuldade de inclusão”.
Com a medida, Carlos Chaves Monteiro considera que é feita justiça à “valorização do Interior”, que se faz com processos de desconcentração de competências e com a deslocalização de Secretarias de Estado, como é o caso.
O autarca da Guarda valoriza também o facto de a instalação da Secretaria de Estado da Acção Social possibilitar que a política nacional na área seja dirigida a partir de uma cidade do Interior do país. “Nós [Câmara Municipal da Guarda] vemos com muita satisfação esta desconcentração de poderes, fixando na Guarda a Secretaria de Estado da Acção Social, até porque nestes territórios devem existir estruturas que têm poder de decisão do Governo em termos directos, junto das populações, no sentido de valorizar o nosso território”, justificou.

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