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MANGUALDE :PDM suspenso para criar Zona de Acolhimento Empresarial com acesso rodoferroviário


DO Plano Diretor Municipal (PDM) de Mangualde foi, parcialmente suspenso, para possibilitar a criação de uma nova Zona de Acolhimento Empresarial, com acesso rodoferroviário.

A decisão, tomada por unanimidade, esta quarta-feira, na Assembleia Municipal, irá também permitir a construção de uma variante para ligar as estradas nacionais EN234 (Mangualde- Nelas) e a EN 232 (Mangualde- Gouveia).

“A futura Zona de Acolhimento Empresarial vai responder a uma forte e crescente procura de espaços empresariais modernos, bem localizados e com boas infraestruturas”, justifica o presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida.

A ligação ferroviária é uma das principais razões pela qual os empresários procuram o concelho. “Tanto futuros investidores como grupos já instalados, como a Stellantis (ex-PSA Peugeot-Citroën), Sonae Arauco, entre outros, encaram a Linha da Beira Alta como ponto de escoamento da produção”, adianta.

Esta infraestrutura terá uma localização estratégica. “Irá permitir uma eficiente ligação ao transporte ferroviário de mercadorias, através da Linha da Beira Alta, facilitando o escoamento da produção de forma mais sustentável. Além disso, terá ligação direta a duas importantes estradas nacionais – EN234 e a EN 232-, e está próxima da A25, facilitando a acessibilidade aos trabalhadores, fornecedores e clientes”, argumenta o autarca.

Para o presidente da autarquia, o concelho “reúne todas as condições” para se afirmar como nó da rede intermodal rodoferroviária à escala regional, nacional e internacional..

“É preciso olhar para o país real, ou seja: a Linha da Beira Alta é a única que existe na região. O concelho tem um forte núcleo empresarial com um volume de negócios superior a mil milhões de euros. Somos o porto de excelência para servir as principais empresas da região. Além disso, o concelho tem 56 empresas de transporte e logística, o que se traduz numa enorme capacidade de resposta nas cadeias curtas de transporte”, argumenta.

Segundo Marco Almeida, estão a ser criadas condições para instalar e atrair mais investimento, gerar emprego e reforçar a competitividade do tecido empresarial. “Mangualde tem todas as condições para ser um polo de desenvolvimento económico sustentável. Esta nova zona industrial é uma peça-chave nesse futuro”, conclui o autarca.