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Diretor: Paulo Menano

Censos 2021 decorrem em abril


O Instituto Nacional de Estatística vai realizar os Censos 2021 em articulação com as autarquias locais conforme decorre da legislação nacional, dando continuidade à mais longa e consistente série estatística nacional sobre a população e a habitação.

A realização dos Censos 2021, que terá início em abril, surge após uma rigorosa análise e avaliação da viabilidade por parte do INE que definiu um Plano de Contingência de modo a garantir a qualidade da execução dos censos e acautelar os riscos para a população, recenseadores e demais colaboradores, que a operação comporta no atual contexto epidemiológico.

Este Plano de Contingência assenta nas seguintes linhas gerais:

  • Uma estratégia que reforça a opção pela resposta aos Censos através da Internet, com apoio à população através de uma linha telefónica, permitindo uma abordagem de resposta fácil, segura e rápida para os cidadãos. No atual contexto epidemiológico este modo de resposta reveste-se ainda de maior relevância, tendo também em conta que anula ou reduz ao indispensável os contactos, em número e duração, entre recenseadores e a população.
  • A possibilidade da resposta telefónica, dirigida essencialmente a grupos da população com maior dificuldade na resposta pela Internet ou impedidos de contacto presencial, nomeadamente por razões de saúde pública;
  • O reforço dos mecanismos de controlo do trabalho de campo e de validação da informação recolhida num contexto de crise pandémica, nomeadamente através da integração de informação administrativa;
  • O cumprimento de um Protocolo de Saúde Pública para a preparação e execução dos Censos 2021 no âmbito da pandemia COVID-19 (versão de 12/03/2021) que permite assegurar a aplicação das normas sanitárias estabelecidas pelas autoridades de saúde. Este protocolo segue as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e integra recomendações específicas para a preparação e realização da operação censitária, estando sujeito a atualização em função das orientações tutelares e das autoridades de saúde, tendo em conta a evolução da situação epidemiológica.

Para as situações em que a resposta pela Internet ou por telefone não for possível, estarão disponíveis outras formas de resposta, nomeadamente o recurso a e-Balcões nas Juntas de Freguesia que permitem o apoio à resposta pela Internet (mediante as condições de acessibilidade locais e em função da respetiva situação de saúde pública) e, por fim, a possibilidade de resposta através do preenchimento dos questionários em papel, seguindo todas as medidas de segurança previstas no Protocolo de Saúde Pública.