
Festival WOOL volta a afirmar a Covilhã como referência nacional da arte urbana
A cidade da Covilhã prepara-se para acolher, entre 21 e 29 de junho, a 12.ª edição do WOOL – Festival de Arte Urbana, o mais antigo do género em Portugal e um dos mais emblemáticos a nível ibérico. Mais do que um evento artístico, o WOOL é hoje um verdadeiro símbolo de transformação cultural e urbana, posicionando a Covilhã como um centro de criação contemporânea no interior do país.
Ao longo de mais de uma década, o festival tem vindo a atrair artistas consagrados, públicos diversos e visitantes nacionais e estrangeiros, afirmando-se como um pilar fundamental na revitalização do tecido urbano e na valorização da identidade local. As intervenções artísticas permanentes – murais e instalações – integram o Roteiro de Arte Urbana WOOL e funcionam como pontos de atração turística e cultural durante todo o ano.
Este ano, o WOOL recebe nomes sonantes da arte urbana internacional, como os espanhóis Boa Mistura e Ampparito, a galega Lidia Cao, o grego Stelios Pupet e a portuguesa Lígia Fernandes. Através das suas obras, a cidade continuará a crescer como museu ao ar livre, acessível e vivo.
A programação multidisciplinar inclui ainda mini-concertos em espaço público, com Bia Maria e Surma em residência artística, e a exibição do documentário CROSSROADS – A viagem circular dos Boa Mistura (2022), que aprofunda o impacto da arte no envolvimento comunitário.
Um dos momentos altos será novamente a RUA WOOL, iniciativa que anima o Centro Histórico da Covilhã com nove horas contínuas de arte, música, performance, gastronomia e convívio, reaproximando as pessoas da cidade e do espaço público.
Entre as novidades de 2025, destaca-se a ação comunitária “Todos Somos o Outro”, que convida a população a transformar farrapos e lã num tapete coletivo de grande escala, a instalar num local central da cidade como símbolo de união e partilha.
O WOOL continua, assim, a afirmar-se como motor de dinamização cultural e social da Covilhã, unindo tradição e contemporaneidade, e consolidando o concelho como referência obrigatória no panorama artístico nacional.