PSD Viseu critica PS por ter “uma mão cheia de nada”

Leia o comunicado na íntegra:

A Concelhia de Viseu do Partido Socialista (PS) decidiu brindar a população Viseense com mais um exercício gratuito de incoerência. Em época de “reis” e com o aproximar de meses reveladores, o PS vive em desespero, sempre em prol de subscrever, sem hesitar, a visão do seu “príncipe”.

Perante a ausência de visão e de obra feita pelo PS no Concelho e na Região de Viseu, o Partido Social Democrata vem esclarecer, mais uma vez, a inexistência de soluções oferecidas pelo PS aos Viseenses ao longo de oito anos. Tem assim de ser feito, dada a falta de seriedade e a insistência contínua dos Socialistas na utilização de propaganda no lugar de obra feita. Um acontecimento comum junto do Viseenses, dada a falta de memória e o desespero marcante que começa a “nascer” para a agenda mediática.

Quem não se questiona onde esteve o PS para os Viseenses nos muitos anos de governação? Desde o “Vai acontecer” ao “Cumprimos”, os dias importantes e os alvoroços que o PS de Viseu criou, vezes sem conta, nunca saíram do papel.

Será que para o PS os anos de promessas e anúncios representam obra feita e mérito próprio? Esperava o PS que a placa inaugurada por José Sócrates, em Mortágua, em 2008, que anunciava a “Concessão de Autoestradas do Centro”, ou as promessas de Pedro Marques de um IP3 mais moderno, sustentassem a obra do IP3 como executada na memória dos Viseenses? A verdade é que passaram 17 anos e a autoestrada não chegou.

No tema da água, este tem sido um processo evolutivo. A construção da nova Barragem de Fagilde e a adesão de Viseu à Águas de Douro e Paiva têm sido dossiês trabalhados pela Câmara Municipal com atenção e proximidade. Nesta solução mais barata, temporalmente mais rápida e com mais garantias de estabilidade e sustentabilidade para a Região, Viseu fará parte do sistema de abastecimento de água mais barato do país, que vai permitir aos Viseenses usufruírem da tarifa mais baixa. Com 9 municípios da Região aderentes, o princípio de intermunicipalidade continua a ganhar valor, sem privatizações ou aumentos de tarifa.

Outro processo evolutivo é o nascimento do Centro de Artes e Espetáculos. Através da sua inclusão num plano abrangente de equilíbrio do Concelho a Norte, esta infraestrutura com mais de 1000 lugares sentados é fundamental para, numa harmonia de funcionamento com o Pavilhão Multiusos, ser a alavanca cultural que Viseu e a Região precisam. Não prejudicando a realização da Feira de São Mateus, este é o projeto certo para o desenvolvimento de maiores práticas artísticas e será mais um motor de promoção cultural e turística. O projeto de execução será, em breve, apresentado aos Viseenses, sendo mais uma prova de trabalho feito em nome da arte e da cultura.

Processos evolutivos. Um termo desconhecido para o Partido Socialista dada a sua única experiência em colocação de placas e proclamação de promessas. Afinal, o que fez o PS para evoluir Viseu?

Com pouco respeito pelos Viseenses, numa comunicação marcada até por ataques pessoais, pretendem continuar a reivindicar o que é mérito de todos os Viseenses. Mas há memória.

A arte de propaganda utilizada é bem conhecida no tema do IP3, no Hospital de Psiquiatria e Saúde Mental, na Linha da Beira Alta, entre outros temas.

No entanto, não menos curioso, ficou em falta no comunicado do PS a menção ao Centro de Radioterapia. O tal dia importante anunciado vezes sem conta desde 2017 e que parece que (também) não saiu do papel. Ou melhor: da placa.

Compreendemos o sentimento paternal da Concelhia de Viseu do PS com a placa, mas de anúncios vazios estão os Viseenses cheios, preferindo ações que promovam o desenvolvimento e reconhecimento do Concelho. Viseu reconhece quem faz acontecer há 36 anos, com trabalho sério e obras concretas, afastando-se da demagogia característica de trazer por casa.

Fácil tem sido criticar quem faz. Num conforto junto do populismo e do radicalismo, também o PS Nacional tem aproveitado as oportunidades para acusar o Governo da Aliança Democrática (AD) de “politização” na área da segurança. Intervenções com crescendo de linguagem que não é desejável, perante um trabalho que tem sido feito em prol do combate à criminalidade económica, ao tráfico de droga e à criminalidade violenta.

Acusações a um Governo da AD que, em conjunto com as suas estruturas locais, representadas pelos seus dirigentes e pelos deputados eleitos, continua a reacender a esperança na nossa população com ações concretas e que estão no terreno.

Com barulho ou sem barulho, o PS continua sem nada fazer em Viseu. Não será agora diferente com pessoas que em 2021 criticavam outdoors colocados na 2ª Circular e, agora, preferem entrar, por interesse pessoal, no jogo baixo de mentir aos Viseenses.

Não brindemos, por isso, à mão cheia de nada deixada pelo Partido Socialista, nem às alternativas sem futuro e sem atratividade que são mestres a preparar.