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Diretor: Paulo Menano

VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela sobe de escalão e vai para a estrada amanhã.


VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela
sobe de escalão e vai para a estrada de 23 a 25 de maio
O Castelo do Sabugal, no Município do Sabugal, foi palco da Apresentação Oficial da 7.ª edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. A prova que homenageia uma região única e de beleza ímpar vai apresentar três etapas em linha, onde serão percorridos no total 564,1 km pelos 16 municípios da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), a quem pertence a organização da prova, em conjunto com a ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior.
A corrida que envolve o território das Beiras e Serra da Estrela tem como principal novidade em 2025 a subida de escalão no calendário de provas da UCI, que passou de classe 2 para classe 1, estando, neste momento, na mesma classe da Volta a Portugal.
No seguimento da subida da classe da prova, esta edição conta com um total de 20 equipas, todas UCI – o maior número de sempre das sete edições – em que quatro equipas são do escalão ProTeam e as restantes Continentais.
Dia 23 de maio será dado o tiro de partida para o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, com a etapa inaugural a partir de Almeida, às 11H15, para uma viagem de 191,2 km. A mais longa de todas as tiradas termina em Penamacor, cerca das 16H09 e apresenta dois Prémios de Montanha de 2.ª categoria (em Alpedrinha, aos 135,5 km) e outro de 3.ª categoria em Castelo Novo (146,7 km). Existem ainda três Metas Volantes em Belmonte (88,2 km), no Fundão (124,2 km) e em Alcaide (131,6 km).
A 2.ª Etapa terá lugar no sábado, dia 24 de maio e sai de Figueira de Castelo Rodrigo (11H45) em direção a Celorico da Beira, com chegada à meta cerca das 16H35, após 188,5 km de trajeto. Pelo caminho registam-se duas contagens de montanha de 3.ª categoria, em Marialva (43,9 km) e Penha de Prados (135,9 km). Também fazem parte do percurso duas Metas Volantes (Mêda – 53,7 km e Trancoso – 78,6 km).
As grandes decisões ficam reservadas para domingo, dia 25 de maio, com a 3.ª Etapa, que será a última e a mais dura das três, como já é tradição. A partida será de Pinhel (10H45), para um percurso de 184,4 km, que tem Seia como destino (15H36).
No dia em que será conhecido o sucessor de Artem Nych (Anicolor / Tien21), vencedor da última edição, o pelotão internacional vai enfrentar um percurso muito duro e exigente. A primeira dificuldade surge aos 79 km, com um Prémio de Montanha de 2.ª categoria nas Penhas Douradas. Segue-se a segunda delas, com a ascensão à Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, uma Montanha de 1.ª categoria (147,5 km). A caravana vai ainda cruzar a Meta Volante de Gouveia (59,8 km) e Teixoso (120,1 km).

RESUMO DAS ETAPAS DO VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA:
23 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA: Almeida (11H15, Câmara Municipal de Almeida) – Penamacor (16H09, Avenida das Tílias, Câmara Municipal de Penamacor) » 191,2 km
24 de maio, sábado – 2.ª ETAPA: Figueira de Castelo Rodrigo (11H45, Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo) – Celorico da Beira (16H35, Mercado Municipal) » 188,5 km
25 de maio, domingo – 3.ª ETAPA: Pinhel (10H45, Câmara Municipal de Pinhel) – Seia (15H36, Avenida 1.º de Maio) » 184,4 km

PELOTÃO INTERNACIONAL COM 20 EQUIPAS:
4 PROTEAMS: As espanholas Caja Rural-Seguros RGA, Equipo Kern-Pharma, Burgos Burpellet BH e Euskaltel-Euskadi.
CONTINENTAIS PORTUGUESAS: Anicolor / Tien21, Feirense-Beeceler, Efapel Cycling, Credibom-L.A. Alumínios-Marcos Car, Rádio Popular-Paredes-Boavista, AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense, GI Group Holding-Simoldes-UDO e Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua.
CONTINENTAIS ESTRANGEIRAS: China Glory-Mentech Conti. CT (China), Petrolike (México), Diftar Continental Cycling Team (Países Baixos), Universe Cycling Team (Países Baixos), 7Eleven Cliqq-Air21 by Roadbike Philippines (Filipinas), Illes Baleares Arabay Cycling (Espanha), Rembe | Rad-Net (Alemanha) e a Mentorise TEEM CCN (Roménia).

CAMISOLAS DE LÍDER:
Camisola Amarela Turismo do Centro: Classificação Geral Individual e no final o Vencedor
Camisola Branca ENERAREA: Classificação Geral da Juventude
Camisola Verde LITOCAR: Classificação Geral Metas Volantes
Camisola Azul AMCB: Classificação Geral da Montanha, Rei da Montanha

INTERVENÇÕES DURANTE A CERIMÓNIA:
Vítor Proença, Presidente da Câmara Municipal do Sabugal e anfitrião: “O Sabugal tem tradição no ciclismo há muitos anos, é uma modalidade fortemente implementada no nosso território. Falar de ciclismo nesta terra é falar de António Robalo, que acompanhou desde sempre esta prova. Também a Volta a Portugal, assim como outras provas, já têm história no Sabugal e neste sentido eu não podia deixar de dar continuidade a este projeto. O nosso território tem condições particulares para este desporto e, portanto, considero que estas provas trazem muita atratividade, sendo este evento um desses bons exemplos. Promover o território nas mais diversas vertentes é o grande objetivo desta 7.ª edição da corrida, que se tem afirmado gradualmente. Penso que estamos no bom caminho para continuar a fazer crescer a prova, agora que já subiu de escalão, mais ainda”.
José Manuel Biscaia, Secretário-Geral da AMCB – Associação de Municípios da Cova da Beira: “Esta prova é um investimento na região, porque traz as 20 equipas, um conjunto de 150 corredores, toda a organização e seu staff, envolvendo os restaurantes e hotéis que dão suporte a toda esta estrutura. É de comum acordo dos 16 municípios da AMCB que esta organização alavanca a divulgação da região. Em conjunto com os agentes económicos, vemos esta prova como um investimento importante para toda a região. Este evento traz para as nossas comunidades desenvolvimento e da avaliação que fizemos temos dois milhões de euros de retorno de um investimento de cerca de 350 mil euros. Contudo, o retorno que queremos é o de dinamizar e atrair mais pessoas ao nosso território. E para dar seguimento a este processo, já fizemos um pedido à Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) para a nossa prova subir para um nível superior e assim conseguiremos mais equipas, mais internacionalização e mais impacto mediático. Hoje mesmo enviámos um ofício para a FPC, para emitir o seu próprio parecer e ascendermos ao nível da Volta ao Algarve. É o nosso próximo desígnio. Contamos, também, com o Turismo do Centro e posteriormente o Turismo de Portugal e o Ministério da Economia, para alcançar mais este objetivo. Esta região merece ser divulgada, a nível nacional e internacional”.
Luís Dias, em representação da Federação Portuguesa de Ciclismo, Diretor Financeiro da Associação de Ciclismo da Beira Interior: “Este evento não é apenas uma prova de ciclismo, é uma celebração de uma região, cultura e paixão por este desporto. A importância desta prova para a Região das Beiras e Serra da Estrela é imensurável. Este evento coloca a nossa bela paisagem no mapa internacional, atraindo visitantes e promovendo o Turismo local. As nossas montanhas, vales e aldeias são o cenário perfeito de uma competição de alto nível. Para a Associação de Ciclismo da Beira Interior, esta 7.ª edição é um marco no ciclismo. O trabalho da organização e dos 16 municípios envolvidos é notório no resultado impecável deste Grande Prémio. É também uma oportunidade para os ciclistas pedalarem numa região cheia de desafios técnicos, com subidas exigentes e descidas rápidas e sinuosas. Esta prova é ainda um compromisso da FPC em promover a nossa modalidade, apoiar os atletas e também fortalecer a comunidade que pratica ciclismo em todo o país”.
Rui Ventura, Presidente do Turismo do Centro: “Esta prova é algo de importante para este território. Sempre defendi que a prova deve ser elevada para outro nível, um nível que sempre ambicionámos aqui na AMCB. Faz parte da estratégia do Turismo do Centro de Portugal, para os próximos anos, puxar pelas ‘âncoras’ que existem em sítios muito específicos, com o ciclismo a conseguir fazer algo que muitos outros desportos não conseguem fazer: percorrer 16 municípios, ir até à porta das pessoas, levar as imagens do património natural e edificado, levar também o valor de cada uma das regiões onde passa a prova. O ciclismo é a modalidade que transmite tudo isto para o país e para fora dele, o que de outra forma não conseguiríamos. Estar aqui é para mim um misto de emoções, mas queria sobretudo transmitir-vos que para o Turismo do Centro este é um objetivo, criar estas ‘âncoras’ em territórios específicos e esta prova é uma forma de o fazermos. Este tipo de eventos é que marca a diferença em cada um dos nos nossos territórios”.