Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Caramulo Racing Team: “Esta foi uma das épocas mais atribuladas da minha carreira!”, alegou Ricardo Loureiro


Apesar do pódio alcançado em Boticas, o piloto do Caramulo Racing Team voltou a viver uma jornada marcada pelo infortúnio.

Quando discutia taco-a-taco a vitória entre os Clássicos, um problema técnico no Ford Escort MKII impediu-o de levar a contenda até ao fim.

A oitava e derradeira prova do Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha JC Group transformou-se em mais um capítulo da saga pouco feliz que foi protagonizada por Ricardo Loureiro ao longo da temporada.


Em momento algum do ano, a rapidez e competitividade do piloto de Guardão estiveram em causa, mas o conjunto de peripécias, infortúnios e problemas técnicos que enfrentou, adicionados à ausência em algumas provas, por motivos pessoais e institucionais, transformaram 2022 “numa das épocas mais atribuladas da minha carreira!”, como confessa Ricardo Loureiro que não rejeita sentir “alguma frustração por raramente ter conseguido ostentar a nossa capacidade habitual de estar na luta pelos triunfos, maioritariamente pelos problemas técnicos que temos enfrentado no Ford ESCORT MKII”.


Apesar da malapata, o campeão nacional de Clássicos de 2019 não embarca na tese de que “o carro se tornou menos competitivo. De todo. São corridas e, por vezes, atravessamos uma espécie de série negra que, mais dia menos dia, termina. Espero que, em 2023, possamos ter uma época sem sobressaltos e onde estejamos taco-a-taco na luta pelo título!”.


Voltando ao cair do pano sobre 2022, Ricardo Loureiro foi capaz de discutir em Boticas o triunfo entre os Clássicos de igual para igual, com o seu colega de equipa Fernando Salgueiro.


Na 1ª Subida de Prova, no fecho da tarde de sábado, a diferença entre os dois craques do Caramulo Racing Team para percorrer os 5,1 quilómetros do traçado internacional de Boticas, foi de apenas 1,4 segundos, com vantagem para Salgueiro.


Ricardo Loureiro entrou na jornada de domingo ao ataque e, na 2ª Subida de Prova, melhorou 2, 5 segundos a sua marca, suplantando o oponente, saltando para o comando da geral dos Clássicos , com a separação entre os dois a ser inferior a um segundo.


Ficava tudo para ser decidido na 3ª Subida de Prova. Aí e depois de não ter tudo qualquer problema de monta ao longo do fim-de-semana, o Ford Escort MKII voltou a ceder. Desta feita, foi o motor que decidiu “entregar a alma ao Criador”, nada mais restando a Ricardo Loureiro do que parar, abandonando a subida e vendo o seu adversário melhorar o suficiente para vencer, tendo Loureiro de se conformar com um agridoce 2º lugar final.


O piloto não esconde que “foi um balde de água fria, mas são corridas. Pelo menos, provámos ter andamento para discutir a vitória e isso dá-nos alento para agora, no longo defeso antes da época de 2023, preparar afincadamente o carro e aparecer na primeira prova muito mais fortes!”.


Ricardo Loureiro não esquece “o quanto tenho de agradecer a todos os patrocinadores, à minha família, à minha equipa e a todos os aficionados da Montanha, pelo apoio que me têm dado ao longo de toda a minha carreira”.