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Dias frescos no verão condicionaram produção de castanha


O investigador José Gomes Laranjo disse que este ano, devido ao frio de junho e julho, a produção da castanha “está a revelar-se de certa forma negativa” porque os ouriços abrem e as castanhas “não estão vingadas”.

“Este ano está a revelar-se de certa forma negativo aqui para o concelho [Sernancelhe] e com certeza para outras regiões de produtores de castanha. Os produtores estão a constatar que estão a abrir os ouriços e dentro dos ouriços não estão castanhas vingadas e isto é muito grave, porque não estão formadas”, revelou José Gomes Laranjo, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) que coordenou um projeto de investigação ao longo de três anos em Sernancelhe com o objetivo de ajudar os produtores a aumentar e melhorar a qualidade dos castanheiros e, consequentemente, da castanha. Segundo o investigador, esta falta de desenvolvimento do fruto deveu-se ao “período da polinização, que acontece em junho, julho”, isto, porque “esteve muito frio, houve dias muito frios e isso condicionou a polinização”. “Não havendo polinização, não há formação de castanhas”, sustentou.
José Gomes Laranjo esclareceu que “por mais que se trabalhem as questões técnicas, se as condições climáticas não ajudarem a produção não sobe” e a natureza é algo “que não é possível de controlar”.

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